Crescer em equipas em 2023

in Expresso, 6 de Janeiro de 2023

Legenda da foto: João Matoso Henriques, da SDG

A edição de 2022 do Global Management Challenge em Portugal contou com a participação de 345 equipas. Um número que superou as 332 equipas registadas em 2021 e as 320 de 2020. O objetivo da organização desta iniciativa é que esta curva ascendente continue durante este ano.

Segundo João Matoso Henriques, CEO da SDG, empresa que organiza a prova em parceria com o Expresso, “os dois anos de pandemia e a guerra na Ucrânia, são fatores que têm tido uma forte influência no Global Management Challenge e que nos obrigaram a adaptar e ser criativos”. Contudo, acrescenta, “o facto de o simulador ser um nativo digital e os nossos principais mercados mostrarem que acreditam que esta é uma ferramenta útil para o desenvolvimento de competências, permitiu compensar problemas que tivemos em algumas geografias”.

Em Portugal, a edição de 2023 arranca em fevereiro com a abertura das inscrições, e o objetivo é “aumentar o número de equipas empresariais e alargar o número de universidades que participam, para dar oportunidade a estudantes de todas as regiões de integrarem este desafio”, explica o CEO da SDG.

Atualmente, e devido a um desdobramento de calendário, está ainda em curso a edição de 2022 que arrancou em maio com 345 equipas, das quais permanecem 57 em prova, na segunda volta. Desta etapa sairão oito equipas que ainda no decorrer de janeiro irão disputar a final nacional. “Retomamos os eventos presenciais, com a gala da final nacional a realizar-se no Hotel Ritz, como é tradição. Podemos voltar a juntar e a estar mais próximo de todos os nossos parceiros”, frisa João Matoso Henriques. Já a final internacional referente à edição de 2022, está agendada para setembro, em Angola. “Realiza-se pela primeira vez este evento em solo africano. Ainda é cedo para saber quantos países estarão presentes, mas esperamos superar as duas dezenas”, conta João Matoso Henriques. O Global Management Challenge está presente em mais de 30 países, mas alguns, devido à pandemia, pararam a realização desta prova. O foco agora é “recuperar países que depois da pandemia ainda não reiniciaram ou estão com dificuldades. A pandemia veio demonstrar que o nosso simulador é uma plataforma superflexível no que toca à forma da sua utilização. Podemos montar as competições conforme as necessidades, permitindo a participação de qualquer pessoa/equipa independentemente da sua localização, dando liberdade total aos participantes. Foi uma grande mais-valia durante a pandemia e acredito que abriu novas perspetivas de participações para o futuro”, salienta o CEO da SDG.

Em 1980 arrancou a primeira edição do Global Management Challenge, chamado na altura Gestão Global. João Matoso Henriques lembra no 50º aniversário do Expresso que este jornal é “parceiro fundador, parte integrante deste projeto desde a primeira hora e é fundamental para a sua divulgação, notoriedade e sustentabilidade. O facto de em 1980 ter sido a primeira parceria do género, atesta bem o seu carácter inovador”. Desde a primeira hora que a missão desta competição é “contribuir para a disseminação das boas práticas da estratégia e da gestão. Foi criada, e assim continua, não apenas para ser uma plataforma de treino de gestores, mas sobretudo para que pessoas cujo percurso académico ou profissional não contemple competências de gestão possam, de alguma forma, adquirir noções básicas de gestão que as ajudem no seu dia a dia profissional e pessoal”, finaliza João Matoso Henriques.

Jornalista/Expresso: Maribela Freitas
Foto: DR

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