in Expresso, 30 de Agosto 2014
A JPM e a Moldit são duas PME que encaram a participação nesta competição como uma oportunidade de formação para os seus quadros.
Com uma equipa na segunda volta, tanto a Moldit como a JPM, duas PME, fazem um balanço positivo da sua participação no Global Management Challenge 2014, pois acreditam que para os seus quadros esta é uma excelente oportunidade de adquirir e treinar conhecimentos de gestão.
Renato Pereira lidera a equipa de quadros que representa a Moldit. Conta que “tem sido uma participação muito interessante, pois o grupo iniciou o processo com uma abordagem muito suave, uma vez que era a sua primeira experiência na prova”. Construíram um modelo de trabalho que na sua perspetiva acabou por ser bem-sucedido o que aumentou o interesse individual dos membros desta formação pela competição. “Todos os elementos do grupo ganharam com a participação nas discussões transversais, pois habitualmente estão limitados à sua área de atuação, permitindo-lhes ganhar alguma sensibilidade para o dia a dia. Além disso, a definição estratégica sai reforçada, podendo cada um aplicá-la de forma mais efetiva”, frisa Renato Pereira.
Desta primeira volta o líder da equipa da Moldit retirou ainda um ensinamento importante, o de que a existência de um plano estratégico é fundamental para o sucesso de uma organização. “É um treino para a gestão transversal de uma organização. Permite essa experiência associada a uma competição o que também é positivo, pois acaba por dar uma conotação mais real ao treino”, realça Renato Pereira.
Prova auxilia quadros no trabalho diário
Também para João Ferreira, líder da formação da JPM que vai disputar a segunda volta, o Global Management Challenge 2014 tem sido relevante para melhorar competências nos quadros desta PME. “Foi importante termos passado a primeira volta, especialmente para nos motivar e demonstrar a nossa capacidade. Mas foi sobretudo importante termos trabalhado e melhorado algumas competências-chaves para o sucesso profissional, como o trabalho em equipa, a capacidade de decisão, a análise de informação e a objetividade”, salienta.
Repetente nesta iniciativa de gestão, João Ferreira explica que para se ter sucesso neste processo é importante fazer um bom trabalho prévio de análise da situação histórica da empresa, para a partir daí elaborar uma estratégia adequada e que seja concordante entre todos os membros da equipa.
Depois é importante monitorizar a concorrência, pois a envolvente externa pode condicionar determinantemente o sucesso de uma organização.
Após o bom resultado alcançado, João Ferreira acredita que o Global Management Challenge é importante para si e para os seus colegas, na medida em que lhes vai permitir estar mais à vontade em situações de trabalho que necessitem da tomada de decisão. “Certamente que saberemos procurar melhor qual a informação necessária para nos auxiliar nessa decisão e estaremos mais autónomos a esse nível. A competição permite também que tenhamos uma visão mais global da vida de uma empresa e que compreendamos melhor os impactos que certas decisões têm noutras áreas da organização”, finaliza o líder da formação da JPM.
Maribela Freitas