in Expresso, 21 de Março 2020
Legenda da foto: As duas primeiras voltas da competição decorrem online e só a final nacional é presencial
Com os meios tecnológicos existentes, as equipas podem continuar a inscrever-se e a participar no Global Management Challenge mesmo no atual período de reclusão nacional.
O Global Management Challenge, criado há 40 anos pelo Expresso e a SDG, é uma competição de estratégia e gestão baseada num simulador empresarial. É composto por três voltas com cinco decisões cada, sendo que as duas primeiras são realizadas online e apenas a última, a da final nacional, é feita presencialmente.
A edição de 2020 tem, para já, a sua data de arranque agendada para maio. “Esta competição, sendo um programa online, é perfeitamente compatível com as medidas de segurança que estão a ser aplicadas e permite que todos aqueles que assim o desejem possam participar e desenvolver as suas competências num ambiente virtual perfeitamente seguro”, refere João Matoso Henriques, CEO da SDG.
Neste desafio as equipas que participam têm de se colocar na pele de um conselho de administração para gerir uma empresa. A primeira e segunda voltas duram cinco semanas cada. Neste período, as equipas têm de fazer semanalmente uma tomada de decisão que abrange 76 variáveis, que cobrem as principais áreas de uma empresa, nomeadamente finanças, marketing e vendas, operação e recursos humanos.
Relativamente à participação no Global Management Challenge 2020, as inscrições, que terminam no final do próximo mês de abril, são realizadas no site oficial e a competição é feita a partir desse mesmo site. As equipas participam remotamente de onde estiverem os seus elementos, apenas precisam de um computador com acesso à internet. “No que toca à dinâmica de trabalho da própria equipa, os elementos desta podem trabalhar via Skype ou qualquer outra plataforma de videoconferência, algo que já todos usamos no nosso dia a dia”, salienta João Matoso Henriques.
Apenas a terceira e última volta deste desafio, a final nacional, é presencial e junta as oito equipas que obtiverem o melhor desempenho. Algo que só ocorrerá lá mais para o final deste ano.
Podem-se inscrever nesta competição tanto equipas de universitários como de quadros de empresas ou mistas, englobando estudantes e quadros. “É uma experiência única para ambos os perfis. Os estudantes podem colocar em prática o que aprendem na universidade, tendo, em simultâneo, um primeiro contacto com o mundo empresarial através das empresas envolvidas na competição”, salienta o CEO da SDG. Já os colaboradores das organizações podem “testar as suas competências, práticas e estratégias, que de outra forma nunca poderiam fazer, sem impacto real”, finaliza João Matoso Henriques.
Jornalista/EXPRESSO: Maribela Freitas
Foto: DR