in Expresso, 24 de Outubro 2015
A segunda volta do Global Management Challenge terminou esta semana e são já conhecidas as formações que vão competir na última etapa desta 36ª edição.
A final nacional da prova realiza-se dia 16 de novembro. Quatro das oito equipas que vão disputar esta etapa fazem um balanço da sua participação, antecipam cenários e explicam o que aprenderam nesta iniciativa.
Diogo Monteiro lidera a equipa IP Team. A participar pela primeira vez, esta formação teve ao longo da segunda volta um desempenho errante, uma vez que ocupou a quinta, oitava, sexta, quarta e por fim a primeira posição do seu grupo, na última decisão, o que lhe garantiu a presença na final nacional. “Esta competição permitiu-nos perceber que por vezes o caminho que se define poderá não ser o mais adequado, sendo muito importante parar um momento, voltar a analisar toda a informação e ter a capacidade para reconhecer que podemos estar errados e que é necessário mudar de estratégia”, revela Diogo Monteiro. Acrescenta ainda que este processo só é possível “devido à coesão e trabalho em equipa”.
Adaptação e flexibilidade
Também estreante a Noesis/ 3Shark quer vencer a próxima etapa da prova, aliás, como todos os finalistas cujos nomes são divulgados no quadro publicado em anexo. Liliana Azevedo, chefe da equipa conta que “vamos encontrar uma concorrência muito forte e ambicionamos chegar o mais longe possível e para isso, não haverá margem para falhas uma vez que um erro numa variável tem efeito imediato”. A frequentar juntamente com os seus colegas a licenciatura em gestão no Instituto Superior de Economia e Gestão frisa que “independentemente do lugar que alcançarmos, a participação já proporcionou uma aprendizagem complementar ao curso que frequentamos”.
Uma opinião corroborada por Luís Valente, líder da formação IT Sector/Eportele. Acredita que muitas das competências desenvolvidas no Global Management Challenge “eram impossíveis de adquirir em contexto académico”.
Desta experiência retirou várias lições. A principal foi que “não existe uma receita para o sucesso. Existem ingredientes básicos que dependendo das condições e forma em que são misturados, originam um produto final com mais ou menos qualidade e é preciso ser adaptável e flexível”.
Espírito de equipa, persistência na defesa de posições com base em argumentações válidas e resiliência são competências que segundo Pedro Ribeiro, líder da equipa Randstad-IEFP/Norte, são necessárias para se ter sucesso. Na sua opinião “esta competição é uma demonstração de talentos onde os participantes desenvolvem técnicas de gestão, num curto espaço de tempo, para fazer face aos imprevisto da simulação”.
Equipas Finalistas:
CGD_Coimbra Centro IP Team
Alumnigmc_Sovereign Team
Randstad-IEFP/North
Noesis/3 Shark
IT Sector/Eportele
IAPMEI/Felpos Bomdia
ESTG Portalegre/Alem Tejo
Jornalista: Maribela Freitas