Desafio às capacidades de estratégia e gestão

in Expresso, 10 de Novembro 2023

Após a primeira volta, as equipas ainda têm de disputar uma segunda, antes de chegarem à final nacional.

Nesta prova, os quadros participantes testam conhecimentos e trocam experiências.

Começou esta semana a segunda fase da primeira volta do Global Management Challenge 2023 e as equipas em prova têm mais quatro semanas para mostrar o que valem na área da estratégia e gestão. Para os quadros envolvidos, este desafio apresenta-se como uma oportunidade para testarem conhecimentos, aprenderem novas competências e estreitarem relações com colegas.

David Lopes, Sérgio Lopes, João Martins, Marta Jacob e Mariana Ferrão formam a equipa de quadros TAP/Caravelle. “O nome é inspirado no modelo de avião Caravelle, da Sud Aviation, que equipou a frota TAP de 1962 a 1975, tendo sido um avião que serviu de referência para modelos que ainda hoje operam”, explica David Lopes, chefe da equipa. Com idades entre os 27 e os 47 anos e formações nas áreas da engenharia mecânica, aeronáutica, química e MBA, estes cinco quadros esperam ao longo das próximas semanas “aprender novos conceitos. Dentro da equipa temos diversas áreas de especialidade e esperamos que exista essa passagem de conhecimento entre pessoas. Mais relacionado com a competição, gostaríamos de aumentar os nossos conhecimentos a nível de gestão financeira de uma empresa e planeamento de recursos humanos e potenciar o nosso processo de tomada de decisão perante fatores externos que não dependem de nós”, avança o líder.

Para já, e numa altura em que tomaram apenas a primeira de cinco decisões, o trabalho de equipa tem sido mais de coo­peração e aprendizagem de conceitos. Dois dos elementos desta formação são repetentes, e foram eles que motivaram os restantes a fazer parte deste processo, que, espera David Lopes, “poderá criar laços e até abraçar novas formas de pensar que poderão ser úteis ao nosso dia a dia”.

A comunicação e troca de opiniões entre os membros das equipas leva a novas perspetivas na tomada de decisão.

Da parte da DHL, e nesta fase do Global Management Challenge 2023, estão duas equipas de quadros a competir. Uma delas, a DHL Can Do, é formada por José Francisco, Marta Mota, Manuela Alexandra Rodrigues e Inês Alexandre. Também aqui a disparidade de idades é grande, indo dos 26 aos 48 anos, e as áreas de formação vão desde a contabilidade e gestão aos recursos humanos, passando pela logística e gestão e ciências da comunicação. Tendo em conta esta diversidade, e para já, “tem sido interessante perceber as perspetivas de cada um e ajuda-nos a ver as situações de outro ponto de vista”, refere Marta Mota. Uma ideia corroborada pela sua colega Inês Alexandre, acrescentando que “ao longo da nossa função e trajetória na empresa vamos sempre encontrar opiniões diferentes, e há que ter uma escuta ativa para podermos aprender e evoluir com as partilhas de outros”.

Já em relação ao desafio que têm pela frente, o de dirigir uma empresa, embora de forma virtual, José Francisco encara-o como uma oportunidade para perceber que a gestão não é tão simples quanto parece. “Espero perceber as dificuldades na gestão, bem como a escolha de estratégias que por vezes possam não correr assim tão bem”, salienta. Manuela Alexandra Rodrigues quer “ter uma forma diferente de gerir o dia a dia e aumentar a rapidez de resposta. Com a partilha de novas ideias é sempre possível testar a nossa realidade para mais rápida e eficazmente chegar à solução”.

Também da DHL chega a equipa DHL Speed&Passion, da qual fazem parte Sofia Ribeirete, Maria Margarida Gomes, Tânia Silva e Lia Correia, com idades entre os 26 e 38 anos e formações nas áreas da gestão, psicologia, gestão de recursos humanos e tecnologias da informação. “Decidimos participar nesta competição por toda a experiência que envolve, porque quando nos colocamos à prova somos obrigados a sair da nossa zona de conforto, motivando-nos a trabalhar a fim de nos tornarmos cada vez melhores. Assim, desenvolvemos as nossas habilidades de liderança, trabalho de grupo, valores, resiliência, esforço e capacidade para lidar com desafios”, refere Sofia Ribeirete, líder desta equipa.

Jornalista/Expresso: Maribela Freitas
Fotógrafo/Expresso: Nuno Botelho

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