Aprender a gerir em equipa

Posted December 25, 2023

In Artigos, Empresas, Equipas, Expresso, GMC

in Expresso, 22 de Dezembro 2023

Legenda da foto: Miguel Cruz, presidente da IP, com elementos das suas equipas de jovens quadros

Na prova os jovens quadros desenvolvem competências, trocam conhecimentos e experiências

As três equipas de quadros com que a Infraestruturas de Portugal (IP) está a participar nesta edição do Global Management Challenge, qualificaram-se para a segunda volta que arrancou esta semana. Para Miguel Cruz, presidente da IP, esta prova desenvolve competência de liderança e trabalho em equipa, ao mesmo tempo que transmite conhecimentos de gestão. “A participação deste ano enquadra-se num programa mais vasto de renovação do capital humano, capacitação e incremento do compromisso com a atividade que a IP está a empreender”, explica Miguel Cruz. As equipas são formadas por jovens quadros técnicos que não têm mais do que três anos de antiguidade.

O gestor acredita que nesta iniciativa de estratégia e gestão se desenvolvem capacidades como “o trabalho em equipa, liderança, orientação para resultados, planeamento, organização e autoconfiança, todas elas muito críticas para a fase inicial de carreira em que se encontram”. Acrescenta ainda que “a experiência de trabalhar com um grupo diverso daquele com que se relacionam no dia a dia, é necessariamente marcante e geradora de proximidade”.

Às equipas da IP na segunda volta do Global Management Challenge 2023, Miguel Cruz aconselha, para terem sucesso, a apostar na “preparação, análise rigorosa da informação, bom desenho de divisão de tarefas, planeamento estratégico, desafio, ambição e orgulho em representar a IP. E, para além de tudo isto, que se divirtam e aproveitem a experiência”.

Chegar à final nacional

Dário Santos lidera a equipa Go IP, formada por cinco elementos com formação nas áreas da engenharia, economia e gestão e tecnologias e gestão municipal. “A motivação em participar prende-se não só pela oportunidade de pôr à prova as nossas capacidades de estratégia, gestão e trabalho em equipa, como também pela oportunidade de partilha de conhecimento dentro do grupo”, explica.

Nesta etapa Hugo Fernandes, líder da equipa IP 3, conta que a sua equipa quer “melhorar ainda mais a abordagem à situação em que se encontra a empresa para tentar superar as equipas mais competitivas desta segunda volta”. O objetivo da IP 3 é agora chegar à final nacional e para vencer Hugo Fernandes considera uma vantagem que no seu grupo de cinco elementos existam formações distintas, com componentes fortes em engenharia e gestão.

Bernardo Barros integra a equipa IP Roda no Carril, da qual fazem parte cinco elementos, com formações em engenharia e gestão. Revela que até agora obtiveram “conhecimentos de gestão e aprendemos que tomar decisões pode não ser consensual, tem sempre riscos associados e é importante o trabalho de equipa para chegarmos a melhores patamares de resultados e satisfação”. Apesar da escassa experiência em gestão, a equipa está contente por estar na segunda volta e vai trabalhar para chegar à final nacional. “A diferença de formações entre nós confere-nos uma visão mais holística sobre a temática, levando-nos a avaliar diferentes abordagens”, finaliza Bernardo Barros.

REGRESSO DA COMPETIÇÃO
As 63 equipas formadas por estudantes e quadros que se qualificaram para a segunda volta do Global Management Challenge 2023, efetuaram esta semana a sua primeira tomada de decisão. No quadro em cima são divulgados os nomes das formações que para já ocupam o primeiro e segundo lugar dos seus grupos. Para chegarem à final nacional, agendada para o início do próximo ano, as equipas em prova têm ainda de realizar mais quatro tomadas de decisão. A EDP, Infraestruturas de Portugal, My Change, Epos, CGD, TAP Portugal, IDC e REN contam com equipas na liderança.

Classificação após a 1ª decisão — 2ª volta