in Expresso, 13 de Outubro de 2018
O Instituto Politécnico de Santarém participa na competição desde 2008 e na atual edição conta com 14 equipas que envolvem 50 alunos.
A Escola Superior de Gestão e Tecnologia do Instituto Politécnico de Santarém (ESGT-IPS) utiliza na licenciatura em gestão de empresas uma versão mais antiga do Global Management Challenge
Sérgio Cardoso, subdiretor da ESGT-IPS explica que “o simulador que utilizamos na licenciatura permite desenvolver competências práticas de estratégia e gestão nos nossos alunos e sentimos que saem melhor preparados para o mercado de trabalho”. Além desta vivência em sala de aula, os alunos formam equipas e participam na competição nacional. Este ano o instituto contou com sete equipas na primeira edição da primeira volta da prova, seis de estudantes e uma de professores e apenas esta última se qualificou já para a segunda volta.
Na segunda edição da primeira volta que começa na próxima semana vai ter mais sete equipas, desta vez apenas de estudantes.
Ao todo e nesta edição estão envolvidos na prova 50 alunos e cinco professores.
Para Sérgio Cardoso e na gestão de uma empresa virtual “os alunos testam conhecimentos, tomam decisões e preparam–se para lidarem com o imprevisto e tomadas de decisão em cenários complexos, algo que seria difícil de ensinar com outras metodologias”. Aprendem ainda a analisar o mercado, a valorizar o empenho da concorrência, a serem flexíveis e adaptativos.
Marcos Gomes, líder da equipa Tagusgás/Santgest de alu nos da ESGT-IPS, refere que “com este desafio conseguimos aprender de uma forma mais real tudo o que tínhamos aprendido até ao momento apenas na teoria e pudemos observar o modo como as empresas estão interligadas e que efeitos têm as decisões entre elas”. A sua equipa não se qualificou para a segunda volta, mesmo assim acredita que esta é “uma experiência de enriquecimento das competências profissionais e pessoais que aconselhamos a estudantes da área da economia e gestão”.
A equipa IPSantarém/Saca, liderada por Ângela Nascimento, vai integrar a segunda edição da primeira volta. A sua expectativa é “adquirir uma perspetiva mais alargada da gestão dos imputs e dos resultados nas várias dimensões de uma empresa. Esperamos ainda melhorar a interpretação desses resultados e o trabalho em equipa”. Defende ainda que é uma oportunidade de consolidar os conhecimentos adquiridos e será uma mais-valia para o seu futuro profissional.
Jornalista/Expresso: Maribela Freitas