in Expresso, 11 de Outubro 2014
A CH Consulting e a Carris/Metropolitano de Lisboa contam com formações na segunda volta e acreditam que a competição é um bom treino de gestão e de trabalho de equipa para os seus quadros.
A multidisciplinaridade caracteriza tanto a equipa de quadros da CH Consulting como a da Carris/Metropolitano de Lisboa que estão a disputar a segunda volta do 2014. As empresas optaram por formações que integram profissionais de áreas variadas, com e sem experiência da competição. O objetivo é proporcionar aos colaboradores um momento de formação em gestão e trabalho de equipa que os possa auxiliar na sua vida laboral.
Vítor Ribeiro, consultor da CH Consulting e membro da equipa da empresa que integra a prova, explica que para esta organização os colaboradores são o seu principal ativo e por isso faz todo o sentido expor alguns deles a uma iniciativa de estratégia e gestão como esta. A empresa optou por constituir uma equipa formada por colaboradores de diferentes hierarquias e áreas de competência e que concilia também a experiência de quem já integrou a prova em edições anteriores com novos elementos. Para Vítor Ribeiro testar de forma competitiva um conjunto de decisões de âmbito estratégico e operacional em ambiente simulado que, apesar do espectro de abrangência alargado, mantém um elevado grau de objetividade é a principal qualidade do Global Management Challenge.
Na prática toda a dinâmica em torno desta iniciativa “contribui para o reforço das competências de trabalho em grupo, nomeadamente em equipas multidisciplinares. É também uma forma de expor um conjunto de colaboradores de áreas diversificadas a um conjunto de temas a que por norma não têm acesso, no sentido do desenvolvimento e reforço de capacidades”, frisa o consultor. Como parte ativa de uma equipa tem também uma perspetiva muito própria do que se pode aprender com a passagem por esta competição criada há 35 anos pelo Expreso e a SDG. “O Global Management Challenge permite desenvolver competências a nível estratégico e financeiro e aperfeiçoar soft skills (competências comportamentais). O dia a dia de muitos colaboradores envolve a participação em projetos nos quais estes fazem parte de equipa disciplinares. Daí a aprendizagem realizada nesta iniciativa permitir uma transposição direta para a realidade de cada um”, salienta.
Testar lideranças
A mistura de saberes e experiências foi também a solução escolhida pela Carris/Metropolitano de Lisboa. A sua equipa de quadros envolve elementos das duas empresas e integra colaboradores jovens e seniores de diferentes áreas, com formações académicas distintas e alguns inclusive com funções de chefia. “Procurou-se assim motivá-los e desenvolver as suas capacidades de gestão e liderança de equipas”, explica Pedro de Brito Bogas, administrador da Carris e Metropolitano de Lisboa. Acredita ainda que a competição traz retorno na medida em que prepara melhor os seus colaboradores para os desafios existentes na direção das empresas e faz com que estes sintam também orgulho por representar a sua organização num desafio nacional com projeção internacional.
Durante as várias etapas da prova as equipas têm de tomar decisões relativas a recursos humanos, finanças, mercados, marketing e comunicação, entre outras. Aprendem a analisar indicadores, a ter uma visão alargada e estratégica de uma empresa e a compreender a interação entre as diferentes áreas funcionais e o impacto que as suas decisões podem ter, tendo sempre em conta as condicionantes do mercado em que competem e a máxima satisfação do cliente. “Creio que estas perceções fazem com que percebam o impacto e a importância que o seu trabalho individual e em equipa tem no bom funcionamento de uma organização empresarial. Além de que a partilha e espírito de equipa adquiridos permitem criar melhores profissionais”, salienta o administrador da Carris e Metropolitano de Lisboa.
Numa apreciação ao Global Management Challenge, Pedro de Brito Bogas refere que “esta competição tem vários aspetos positivos sendo que realçamos a forma descontraída, lúdica e interativa, mas igualmente desafiante e rigorosa com que a formação é disponibilizada às equipas”. Na sua visão, através desta ferramenta bem desenhada e bastante funcional, é dada a possibilidade aos diversos participantes de passarem pelas várias etapas e processos de gestão de uma organização, desenvolvendo competências e dando uma noção realista das consequências de cada decisão tomada. “É uma competição de estratégia e gestão produtiva com mais-valias no que diz respeito à formação e ao trabalho em equipa”, finaliza o administrador da Carris e Metropolitano de Lisboa.
A segunda volta do Global Management Challenge está em curso e tanto a CH Consulting como a Carris/Metropolitano de Lisboa querem que as suas equipas obtenham o melhor desempenho possível.
NOVOS LÍDERES
A terceira tomada de decisão da segunda volta do Global Management Challenge 2014 provocou alterações na liderança de mais de metade dos grupos. Esta semana, e como se pode verificar na tabela publicada em anexo, os grupos 1, 2, 3, 4, e 5 contam com novas equipas na sua liderança, sendo que apenas os grupos 6, 7 e 8 mantiveram a mesma chefia da passada semana. Apesar deste autêntico assalto às lideranças, nem tudo está perdido para as equipas que estão em segundo lugar no seu grupo. É que faltam tomar mais duas decisões até ao final da segunda volta e ainda são esperadas mudanças. No que respeita a empresas com formações à frente de grupos, destaca-se a parceria entre a Randstad e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), sendo que, das equipas que apoiaram em conjunto, três estão na liderança. A Staples, o IEFP a título singular, a Essilor, o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento e a Iten, contam cada uma com uma equipa no topo de grupos.
Maribela Freitas
Classificação após a 3ª decisão – 2ª volta – no artigo publicado no jornal Expresso (clique aqui)
