in Expresso, 13 de Julho 2013
O Millennium BCP e a Galp Energia consideram que a competição funciona como um treino de competências para os seus quadros.
A primeira volta do Global Management Challenge 2013 terminou no final de junho e o Millennium BCP e a Galp Energia são duas das entidades que contam com formações na segunda volta. Estas empresas consideram que a competição simula a realidade empresarial, treina competências e permite aos seus quadros lidarem com a tomada de decisão, valências que são valorizadas no dia a dia laboral.
Na perspetiva de Teresa Nascimento, diretora de recursos humanos do Millennium BPC, “o valor acrescentado da competição reside no cenário que é criado e que permite a quem participa testar a sua capacidade de resposta para diversas áreas de uma empresa num conjunto de situações simuladas que procuram retratar a realidade do mundo empresarial, com a sua multiplicidade de variáveis e a umritmo exigente”. O banco apoiou a inscrição de quatro equipas de jovens quadros, oriundos de diversos sectores e uma delas vai estar a disputar a segunda volta.
A expectativa de Teresa Nascimento é que a sua equipa vença mais esta etapa.
Na prática e para a diretora de recursos humanos do Millennium BCP, o Global Management Challenge é um treino que prepara as pessoas, permite-lhes aprender com os erros sem consequências graves, que no mundo real implicam custos elevados e algumas vezes podem até comprometer a viabilidade do negócio. Acredita que é uma aprendizagem que fortalece os seus colaboradores e lhes dá defesas para fazerem as escolhas mais adequadas emcada momento.
Laboratório de gestão
Para Rui Costa, responsável pela área de desenvolvimento de recursos humanos da Galp Energia, o Global Management Challenge é uma mais-valia tanto para a sua empresa como para os seus quadros. Explica que a empresa, ao apoiar equipas na competição, tem a oportunidade de reconhecer e desafiar os seus colaboradores e futuros líderes, confrontando-os com diferentes realidades, contextos e abordagens. Já os participantes ficarão mais ricos com este tipo de vivências, que complementam o seu desenvolvimento pessoal e profissional e os respetivos planos de carreira.
Tal como o Millennium BCP, também a Galp Energia apostou em equipas de quadros, pois acredita que este desafio organizado pelo Expresso e a SDG é uma autêntico laboratório de gestão. A expectativa para a segunda volta é a de que a sua equipa obtenha o melhor resultado possível e que este seja fruto do seu empenho, trabalho e dedicação. O responsável pelo desenvolvimento dos recursos humanos da Galp Energia defende que “esta prova permite, num ambiente de simulação extremamente complexo e com muitas semelhanças com a vida real, expor os participantes à necessidade de tomarem decisões sem certezas ou garantias e de compreenderem as relações, muitas vezes indiretas, imperfeitas e desfasadas no tempo, entre uma opção e as suas consequências”.
Os participantes sentem-se estimulados e desafiados a tomarem decisões num ambiente de incerteza o que os obriga a utilizarem diversas competências técnicas e comportamentais, tanto na análise da tomada de decisão como na organização da sua equipa.
Maribela Freitas
