in Expresso, 25 de Outubro 2014
Em 2015 este país africano vai avançar com a sua primeira edição do Global Management Challenge. Os organizadores locais ambicionam ter no arranque entre 100 a 200 equipas participantes.
O Quénia acaba de aderir à rede de países que desenvolvem o Global Management Challenge.
A primeira edição da competição neste país africano vai começar durante o primeiro semestre de 2015 e os organizadores locais querem atingir as 200 equipas inscritas. Presente em mais de 30 países, esta prova portuguesa organizada pelo Expresso e a SDG tem vindo a crescer internacionalmente, nos últimos anos, em África e no Médio Oriente. Depois desta nova entrada a expectativa é para continuar a atrair mais países africanos.
Ravi e Asim Shah são os responsáveis pela organização da competição no Quénia. “O Asim tomou contacto com o Global Management Challenge quando estava a estudar no Reino Unido e no ano passado, quando regressei ao Quénia e estava à procura de ideias de negócio diferentes, discutimos o assunto e resolvemos avançar com esta iniciativa no nosso país”, explica Ravi Shah. Para já e como primeiro passo os organizadores locais estão à procura de patrocinadores. Vão abordar indústrias, empresas de consultoria e multinacionais que estão presentes no Quénia.
Vão também promover este evento que apelidam de formativo, junto das universidades. “Temos 67 universidades e uma população de 44 milhões. Queremos por isso na primeira edição atingir entre 100 a 200 equipas inscritas, formadas por estudantes e quadros”, salienta Ravi Shah.
Vertente formativa
“O Quénia está a tornar-se um país em rápido desenvolvimento com muitas multinacionais a instalarem-se lá e achamos que as competências devem coincidir com aquilo que as empresas estão à procura. É por isso que queremos introduzir o Global Management Challenge como treino e algo que mostra como as multinacionais olham para o ambiente de negócios”, conta Asim Shah.
Acrescenta ainda que ter participado nesta competição ensinou-lhe a ser gestor. “Deu para ver todos os aspetos de um negócio e percebi como uma decisão numa área pode ter impacto noutra. Aprendi muito”, salienta. Já para Ravi Shah, neste desafio “aprende-se fazendo”.
Pedro Alves Costa, CEO da SDG revela que depois do Quénia a expectativa é alargar a competição a países como a Tanzânia, Uganda e Etiópia. “Temos sentido grande apetência e facilidade em lançar a competição em países africanos e do Médio Oriente. São países em vias de desenvolvimento que se sentem atraídos pela componente formativa do simulador”, salienta. Depois da expansão no leste europeu em 2000, o crescimento internacional da prova está agora centrado noutras geografias.
OITO EQUIPAS NA FINAL
As 64 equipas em prova tomaram esta semana a quinta e última decisão da segunda volta do Global Management Challenge 2014 e na tabela publicada em anexo são divulgados os nomes das oito formações que atingiram o topo dos seus grupos e foram apuradas, de acordo com o regulamento, para disputar a final nacional que se realiza a 26 de Novembro. Das oito equipas finalistas, seis são de quadros e duas mistas, ou seja, têm como elementos estudantes e quadros. O IAPMEI é a entidade com mais formações na final, totalizando duas.
Consulte a Classificação Final – 2ª volta no artigo publicado no jornal Expresso: (clique aqui).
Maribela Freitas