in Expresso, 16 de Dezembro 2017
Cinco estudantes da área da gestão vão representar Angola na final internacional do Global Management Challenge que se irá realizar em abril do próximo ano, no Dubai.
Terminou este mês a edição angolana do Global Management Challenge 2017, com a vitória na final de uma equipa de estudantes da Universidade Técnica de Angola. Este ano participaram na competição, neste país africano, 200 equipas, mais 40 do que em 2016.
À medida que o ano se aproxima do fim, os mais de 30 países onde esta iniciativa se realiza, vão finalizando as suas edições anuais com o apuramento do vencedor de 2017. Foi o caso de Angola. A final nacional realizou-se no início do mês e uma equipa de cinco estudantes de gestão, nas variantes de empresas, comercial e marketing, banca e seguros e idades entre os 20 e os 24 anos, sagrou-se vencedora.
Vai agora representar Angola e lutar pelo título mundial, na final internacional que se realizará em Abril de 2018, no Dubai.”Esta equipa pode levar Angola a estar pela primeira vez entre os oito finalistas da final internacional. Vemos nestes jovens um enorme potencial, ambição e muita força de vontade”, comenta Vítor Fernandes, organizador do desafio neste país. Acrescenta que o facto de serem universitários da área da gestão e deterem alguma prática na utilização deste simulador, pode fazer a diferença no desempenho final.
A expectativa é grande já que ao longo dos mais de dez anos em que Angola desenvolve esta prova, nunca venceu a nível internacional. O crescimento da competição em Angola é notório, tendo passado de 160 equipas em 2016 para as atuais 200, sendo que as formações de universitários estiveram em maioria.
“É que as nossas ações de divulgação estiveram mais viradas para os estudantes e não tanto para os quadros”, refere Vítor Fernandes. Este posicionamento prende-se com o carácter formativo desta iniciativa que permite aprimorar conhecimentos de gestão, bem como praticar e perceber qual é a dinâmica de um gestor de uma empresa, num mundo que embora virtual, simula o real.
Jornalista/Expresso: Maribela Freitas