in Expresso, 15 de Agosto de 2024
Legenda da foto: Telma Farinha, da Fidelidade, acredita que esta prova desenvolve competências para o mercado de trabalho
Ao longo da prova, os estudantes aplicam conhecimentos teóricos de forma prática e testam estratégias
A Fidelidade optou nesta edição do Global Management Challenge por apoiar 16 equipas de estudantes e quatro formadas por colaboradores. Deste total, apenas duas dezenas de estudantes se qualificaram para a segunda volta. Para a Fidelidade, esta prova de estratégia e gestão desenvolve competências nos universitários, preparando-os para o mercado de trabalho. Já os estudantes encaram esta experiência como uma oportunidade de saberem mais sobre o mundo empresarial.
“A participação no Global Management Challenge permite aos estudantes terem um contacto com decisões de gestão, num ambiente seguro de simulação, mas que lhes permite ganhar ferramentas para quando as tiverem de realizar na realidade”, explica Telma Farinha, técnica de recursos humanos da área de talento e aprendizagem, da direção de pessoas e organização da Fidelidade. Acredita que nesta competição reforçam a capacidade de priorização, de definição de estratégias e conseguem ter a agilidade para reagir e antecipar mudanças necessárias ao plano estabelecido. Na prática, e sumariando, adquirem “espírito analítico, planeamento, capacidade de interpretação e adaptação, agilidade, poder de decisão e trabalho em equipa. Estas competências, desenvolvidas em ambiente de jogo, são críticas no mundo corporativo”, frisa.
Os participantes desenvolvem neste desafio competências como o espírito analítico, a adaptação e o poder de decisão
As aprendizagens apontadas por Telma Farinha são corroboradas por Joumène Mami e Margarita Panayotova, estudantes de gestão e finanças, da equipa Fidelidade/Fmj Inc. “Nesta competição, aprendemos a importância de sermos flexíveis e de responder rapidamente aos desafios, mantendo uma estratégia de longo prazo. Ganhámos confiança e aprendemos a confiar nos nossos conhecimentos e nas decisões tomadas”, explica Joumène Mami, líder da equipa. Acrescenta que na prova, tal como na realidade, apesar de toda a preparação, podem surgir fatores inesperados e é crucial saber recuperar.
A competição mostra a importância da flexibilidade e da adaptabilidade, às situações que surgem nas empresas
Na perspetiva de Margarita Panayotova, iniciativas como esta ajudam “a compreender como os diferentes departamentos de uma empresa estão interligados e como as decisões podem ter implicações abrangentes”. É por isso que estas participantes acreditam que disputar o Global Management Challenge dar-lhes-á uma vantagem inicial nas suas carreiras, tanto em termos de experiência como de competências, e as ajudará a “aplicar conhecimentos de forma mais eficaz em situações reais”, salienta a líder. A passagem à segunda volta deveu-se, segundo Margarita Panayotova “ao trabalho de equipa, à estratégia estabelecida e à flexibilidade. Queremos ter o melhor desempenho possível na próxima etapa e atingir uma posição mais elevada”.
Gonçalo Ramires lidera a equipa Fidelidade/SpacioTeam, que continua em prova e é formada por dois estudantes da área da engenharia e um de economia. Repetente, conta que voltou a participar pela vontade de obter uma classificação melhor, com uma nova equipa. “Desenvolvemos, aplicámos e consolidámos os nossos conhecimentos e capacidades de gestão, relacionadas com as vertentes de estratégia, marketing, financeira, operacional e de gestão de recursos, além da capacidade de trabalho em equipa”, explica. Com presença assegurada na segunda volta, a ambição é “garantir um lugar na final nacional”, finaliza.
Jornalista/Expresso: Maribela Freitas
Fotógrafo/Expresso: Nuno Botelho
