Qualificar jovens para o seu futuro laboral

in  Expresso, 29 Julho 2017

Legenda: Elementos da equipa All In/Intrum Justitia na final nacional da edição de 2016 do Global Management Challenge

A Intrum Justitia Portugal apoia a participação de 15 equipas de estudantes nesta edição da prova

A aposta da Intrum Justitia na atual edição do Global Management Challenge centra-se nas equipas de estudantes que foram divididas entre as duas edições da primeira volta. A empresa torna a apostar neste tipo de formações por acreditar que está a contribuir para a formação de jovens gestores e em última análise, um profissional com mais competências e conhecimentos, pode fazer a diferença numa organização.

Há 11 anos que esta multinacional sueca patrocina a competição em Portugal e apoia a inscrição de equipas de universitários. “O que nos motiva é poder proporcionar uma experiência formativa única e sabermos que estes jovens são os futuros decisores. A formação é um dos pilares do desenvolvimento das sociedades, empresas e pessoas”, explica Luís Salvaterra, diretor-geral da Intrum Justitia Portugal. Não exclui também que estes jovens possam vir a ser integrados em projetos da estrutura que dirige.

Tomar decisões

Na opinião deste gestor o Global Management Challenge, ao simular a realidade das empresas, estimula o trabalho em equipa, a partilha de competências e mostra como se pode gerir as muitas variáveis que se colocam em cima da mesa na hora de tomar decisões numa organização. Existirem estudantes que querem participar neste desafio e que procuram quem os apoie é para Luís Salvaterra revelador da sua vontade de terem novas experiências e de se diferenciarem perante a concorrência no acesso a um posto de trabalho. Daí que uma das qualidades que aponta a esta iniciativa é “mostrar a muitos jovens algumas das suas capacidades que até à sua participação na competição estavam totalmente sublimadas. É um excelente cartão de visita para quem está a entrar no mercado de trabalho”, salienta.

Para Gonçalo Veiga, líder da equipa All In/Intrum Justitia da qual fazem parte mais quatro alunos de economia e gestão “esta competição não é uma porta de entrada para o mercado de trabalho no sentido de nos arranjar emprego. Mostra algo mais importante que é a perseverança, ou seja, se não desistirmos e nos esforçarmos, eventualmente atingiremos os nossos objetivos”.

Na última edição da prova, em 2016, esta equipa chegou à final nacional. Contudo e na atual edição não conseguiu passar à segunda volta. Nas duas edições a ambição de Gonçalo Veiga foi sempre aprender o mais possível e investigou técnicas utilizadas em anos anteriores que resultaram, para ver se poderiam ser aplicadas à estratégia da sua empresa. Acredita que mesmo inexperiente nesta competição, qualquer pessoa que trabalhe e se empenhe pode chegar longe.

Isabel Doutor lidera a equipa Intrum Justitia Rims, da qual fazem ainda parte mais três alunas de engenharia biológica, do Instituto Superior Técnico.Foi no seu local de estudo que contactaram pela primeira vez com este desafio, num evento interno da cadeira de gestão. Passaram para a prova a nível nacional, onde desenvolvem competências e aplicam conhecimentos já adquiridos.

A gestão está em tudo

“Aprendemos de que forma é que as nossas decisões podem afetar uma empresa e a melhor maneira de unirmos as nossas capacidades para que a decisão por nós tomada seja a melhor possível”, frisa Isabel Doutor. Uma aprendizagem que será benéfica para o seu futuro. “Esta competição pode abrir portas no mercado de trabalho, não só se quisermos trabalhar na área da gestão, mas também para qualquer outro rumo. A gestão está bastante implicada no nosso quotidiano e não há nenhuma pessoa que não beneficie profissionalmente por melhorar a sua capacidade de gestão e planeamento estratégico”.

Para Mariana Gomes, estudante de Finanças e chefe da equipa Intrum Justitia Minds Heros, a grande aprendizagem que juntamente com os seus colegas de equipa retira desta prova é a forma como as várias áreas de uma empresa se articulam e como isso influencia o seu sucesso. “Durante o nosso percurso académico fomos sempre habituados a ver cada área separada e não todas a trabalhar em conjunto e essa tem sido a nossa realidade aqui, onde por vezes temos de dividir recursos e perceber qual deve ser o foco da empresa no trimestre”, explica. Defende que esta visão se aproxima mais da realidade e permite aos participantes aprender conceitos que irão usar quando começarem a trabalhar. A sua equipa, tal como a anterior, não se qualificou para a segunda volta.

Esta semana terminou a segunda edição da primeira volta do Global Management Challenge. Luís Salvaterra aconselha as equipas que vão continuar a competir, agora na segunda volta, “a aproveitarem esta experiência para aplicarem conhecimentos teóricos de forma criativa e testarem diferentes abordagens e estratégias”.

Classificação final – 1ª volta (ver pdf)

FINAL DA ETAPA INICIAL

Com o término da segunda edição da primeira volta, chega ao fim a etapa de arranque do Global Management Challenge 2017. No quadro publicado em anexo são identificadas as dez equipas que por terem atingido a liderança do seu grupo na quinta e última decisão, qualificaram-se para a segunda volta da competição, agendada para finais de setembro e que vai ser disputada por 40 equipas.

Jornalista Expresso: Maribela Freitas
Fotógrafo Expresso: José Caria

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