in Expresso, 8 de Outubro 2016
A Noesis recebeu na sua sede a equipa de estudantes com a qual está a disputar a segunda volta da competição.
A participação da Noesis na atual edição do Global Management Challenge centrou-se em cinco equipas de estudantes e, destas, apenas uma, a Noesis IST, está presente na segunda volta. Alexandre Rosa, CEO da Noesis, recebeu esta semana os elementos desta equipa na sede da empresa que dirige, com o intuito de estreitar laços com o mundo académico, trocar experiências entre quem trabalha e estuda e motivá-los para lutarem por um bom resultado na prova.
“Com a participação na competição queremos aproximar a Noesis das universidades e que as pessoas que aqui trabalham, bebam um bocadinho do espírito académico”, explica Alexandre Rosa. Numa altura em que a segunda volta da competição vai já na segunda semana, recebeu Rafael Santos, Ana Cláudia Amorim e Margarida Correia, os três elementos da Noesis IST, estudantes de engenharia informática e computação no Instituto Superior Técnico, nas suas instalações. Tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais do funcionamento da Noesis, de falar com profissionais que aqui trabalham e de saber como foi a sua entrada no mercado de trabalho.
Contacto com talento
Na opinião de Alexandre Rosa, são sempre positivas iniciativas como o Global Management Challenge que criam laços entre o mundo académico e o empresarial.
Além disso “é uma oportunidade para recrutar talento e esse é também um dos objetivos subjacente ao nosso apoio a equipas”. Na sua opinião, esta prova desempenha um papel importante na formação e qualificação de futuros profissionais.
Ao integrarem uma equipa nesta simulação de estratégia e gestão, testam conhecimentos e competências, são confrontados com desafios de gestão e podem ainda ter uma visão clara das suas ações no desempenho de uma organização.
Uma opinião partilhada por Rafael Santos, líder da Noesis IST. “A competição é um complemento à nossa formação. Há termos específicos de economia e gestão que aprendemos e que agora testamos na prática”, comenta. Por outro lado e sendo alunos de engenharia, estão habituado a pensar nos problemas que têm para resolver e a estruturá-los até encontrarem uma solução. E essa é uma metodologia de trabalho que trouxeram para a competição e que tem dados frutos, uma vez que a sua equipa teve um bom desempenho até aqui e está presente na segunda volta
Trabalho de equipa
Até agora, e para Rafael Santos, um dos maiores ensinamentos que já retirou desta experiência foi “saber lidar com pessoas. É que estamos integrados numa equipa e temos de saber ouvir, dar a nossa opinião e trabalhar a partir de um ponto para chegarmos todos ao mesmo fim”. Sincronizar as tomadas de decisão com os afazeres académicos de cada elemento desta formação tem sido a parte mais difícil de gerir em todo este processo.
Para estes estudantes visitar a Noesis foi um primeiro contacto com o mundo empresarial, por onde pode passar o seu futuro profissional.
AGARRADOS À LIDERANÇA
As equipas em competição tomaram esta semana a sua segunda decisão o que provocou alterações na liderança dos oito grupos. Como se pode verificar na tabela publicada em anexo, apenas os grupos 1, 4 e 6, mudaram de chefia, sendo que os restantes continuam com a mesma equipa no topo. É uma prova de que as formações tentam a todo o custo manter a posição alcançada. Esta semana, o Instituto de Emprego e Formação Profissional é a organização com mais equipas na chefia de grupos, com o total de duas. A Soares da Costa, IT Sector, Instituto Superior de Economia e Gestão, EDP, Caixa Geral de Depósitos e Centro de Investigação Naval, contam cada um apenas com uma.
Jornalista: Maribela Freitas/Expresso
Fotógrafo: Luís Coelho/Expresso