In Expresso, 1 de Abril 2017
Luís Valente com alguns dos seus colegas de equipa em plena tomada de decisão na final nacional de 2016
São 23 os países que vão disputar o evento e lutar pelo título de campeão mundial do Global Management Challenge 2016. A equipa nacional ambiciona ficar nos primeiros oito lugares.
A final internacional da edição de 2016 do Global Management Challenge realiza-se de 10 a 12 de abril em Doha, capital do Qatar. Portugal será representado por cinco jovens estudantes que vão lutar pelo título juntamente com mais 22 países oriundos dos quatro cantos do mundo. Rússia, Brasil e China são para Luís Valente, líder da equipa portuguesa, alguns dos concorrentes mais fortes que vão ter de enfrentar em Doha. Só a Rússia já venceu cinco vezes, três delas nas últimas três edições. A China soma cinco vitórias internacionais e o Brasil tem vindo a subir na tabela classificativa. Contudo, na opinião de Luís Valente é difícil prever com exatidão quer poderá ganhar, estando tudo em aberto.
O certo é que, além dos países já referidos, Portugal irá lutar pelo título juntamente com Angola, Cabo Verde, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Eslováquia, Espanha, Estónia, França, Grécia, Hong Kong, Índia, Kuwait, Macau, Marrocos, Polónia, Quénia, República Checa, Senegal e México.
“Um bom resultado seria deixar Portugal no top oito, pois é uma posição que tem vindo a fugir do país há já alguns anos”, refere Luís Valente. O líder da equipa nacional é da área de Engenharia Eletrotécnica, bem como os seus colegas André Costa, João Barbosa e Rafael Pisco. Já o quinto elemento – Maria Campos – é de Medicina.
Quando se inscreveram na edição de 2016 estavam ainda a estudar, mas três elementos têm atualmente uma ligação profissional à IT Sector, a empresa que apoiou a sua inscrição neste desafio de estratégia e gestão. Para Luís Valente, a competição ensinou-o a lidar com a pressão e os imprevistos.
Acrescenta que “é importante estar sempre pronto para alterar a estratégia delineada se factos novos surgirem e fazer sacrifícios pelo bem comum da equipa. Este é um dos pontos essenciais para quem almeje a vitória nesta prova”.
Jornlista/Expresso: Maribela Freitas
Fotógrafo/Expresso: José Caria