in Expresso, 1 de Setembro 2018
Legenda da foto: Pedro Gamito, Vasco Reis, Afonso Martinho e Martim Perestrelo da equipa ISTMC/EDP/AVAMP
Equipas de estudantes de engenharia e de matemática e aplicações vão representar o Instituto Superior Técnico na segunda volta da prova.
A primeira edição da primeira volta do Global Management Challenge terminou em Junho com o apuramento de 32 equipas para a segunda volta que se inicia em Novembro. Duas delas são formadas por alunos do Instituto Superior Técnico, do mestrado integrado em engenharia mecânica e mestrado em matemática e aplicações e para estes estudantes a competição funciona como uma formação intensiva na área da gestão.
Depois de terem passado por uma experiência similar ao Global Management Challenge na cadeira de gestão dos seus cursos, estas equipas transitaram para a competição a nível nacional e qualificaram-se para a segunda volta. “Este desafio é uma oportunidade única de expandir os conhecimentos obtidos através da cadeira, num cenário de competição real”, comenta Pedro Gamito que lidera a equipa ISTMC/EDP/AVAMP de que fazem ainda parte Afonso Silva, Martim Perestrelo, Afonso Martinho e Vasco Reis, todos com 20 anos e a frequentar o mestrado integrado em engenharia mecânica. Defende que, além das competências relacionadas com a gestão, análise quantitativa e qualitativa de relatórios de gestão e previsão de resultados que emergem deste tipo de experiência, os participantes trabalham também competências comportamentais. “A capacidade de liderança, cooperação, responsabilidade e ética de trabalho são alguns dos valores que guardamos para a entrada no mercado de trabalho”, salienta Pedro Gamito.
Uma opinião partilhada por Manuel Portela, chefe da equipa ISTMC/EDP/Nameless, da qual fazem também parte Inês Oliveira, João Góis e Bruna Mason, com idades entre os 21 e os 23 anos e frequentam o mestrado em matemática e aplicações. “Não se trata apenas de aprender a gerir uma empresa, já que aprender a tomar decisões em equipa, ouvir as opiniões de cada elemento, planear as melhores estratégias são transversais a qualquer área. Esta é uma competição a nível global pelo que esta experiência poderá ser certamente uma porta de entrada para o mercado de trabalho”, explica.
Em comparação com a experiência vivida em sala de aula, Manuel Portela considera que a prova nacional é mais abrangente e complexa, tendo envolvido estudantes e quadros. “Este fator implicou uma forma diferente de ver o desafio. Apesar de se tratar de uma simulação, aproximou-nos da realidade e levou-nos a entender que gerir uma empresa é um processo complexo que necessita de trabalho em equipa, perseverança e um objetivo comum”, finaliza.
Jornalista/Expresso: Maribela Freitas
Fotógrafo/Expresso: Tiago Miranda