in Expresso, 7 de Outubro 2017
Legenda da foto: Pedro Vila Cova, Alexandre Pereira, Carla Ferreira, João Fonseca e Alexandre Pinto compõem a equipa Indra/Jap
A Indra acredita que formações mistas permitem avaliar talento e submeter quadros a uma ação formativa.
Um quadro da Indra Portugal e quatro estudantes de engenharia eletrónica e computadores formam a equipa Indra/Jap que está na segunda volta da competição. Para a empresa que os apoia, este tipo de formações permite uma aproximação ao mundo académico e testar talento. Já para os participantes é um momento de aprendizagem e de troca de experiências.
A Indra Portugal tem vindo ao longo dos anos a apostar nas equipas mistas (formadas por estudantes e quadros) e este ano não foi exceção, com o apoio a quatro. Nuno Guilherme, diretor da empresa, acredita que este modelo “promove a associação da criatividade e disrupção característica dos estudantes, com a sistematização e experiência mais associada aos quadros”. Defende que os seus colaboradores, na hora de decidir, são confrontados com soluções adequadas que nem sempre são as mais habitualmente tomadas nas empresas, o que torna esta iniciativa desafiante.
Em resumo, acrescenta que “aspetos como a competitividade, inteligência emocional, capacidade de negociação ou até mesmo a resiliência, vêm à tona durante a competição e podem ser muito bons indicadores dos talentos dos estudantes e dos nossos quadros”.
Carla Ferreira tem 42 anos, é consultora de recursos humanos e gestora de projetos na Indra Portugal e comanda a equipa. João Fonseca, Alexandre Pereira, Pedro Vila Cova e Alexandre Pinto são os estudantes que a acompanham. Desenvolver competências fora da área da engenharia foi um dos pontos que destacaram para integrarem o Global Management Challenge e Alexandre Pereira, em jeito de balanço acrescenta que “a grande mais–valia desta equipa é a junção do nosso conhecimento de edições prévias da prova com a maneira de abordar as situações mais pragmática de uma pessoa que tem a experiência de trabalhar numa empresa”. Um união de sucesso, já que estão na segunda volta.
Tanto para quem trabalha como para quem estuda este é um momento de aprendizagem. Alexandre Pinto acredita que os conhecimentos adquiridos na competição, nomeadamente na área da economia, são importantes para o seu futuro. Já João Fonseca realça que o simulador transporta os participantes para situações reais e dá a conhecer a complexidade da gestão. Uma opinião corroborada por Carla Ferreira que a este aspeto junta “a experiência do trabalho em equipa que é tão importante para as organizações”, finaliza.
Classificação após a 2ª decisão – 2ª volta (Consulte o PDF)
ASSALTO À LIDERANÇA
A segunda decisão da segunda volta do Global Management Challenge 2017, tomada esta semana, provocou mudanças em quatro dos oito grupos. Têm agora novas chefias os grupos 1, 2, 4 e 5, os restantes continuam com a mesma equipa no topo.
Com estas mudanças, a CGD, EDP, Chronopost, Staples, Aon, Caravela, Indra e IAPMEI, são agora as empresas que contam com formações na liderança.
Jornalista Expresso: Maribela Freitas
Fotógrafo Expresso: Lucília Monteiro