in Expresso, 20 de Agosto 2016
Quatro quadros e um estudante de mestrado integram a TAP straight to the bank, uma das 64 equipas que vão disputar a próxima etapa do Global Management Challenge 2016, em setembro.
Com formação em engenharia aeroespacial, os elementos da formação TAP straight to the bank contam que participar nesta competição foi sair da sua ‘zona de conforto’ e perceber que a gestão é algo de complexo.
Sérgio Ribeiro lidera esta equipa de que fazem parte Luís Vargas, Pedro Soares e André Simões, todos funcionários da TAP Portugal, a que se juntou João Silva a terminar o mestrado e a estagiar nesta mesma empresa.
Alguns dos elementos já tinham experimentado o simulador numa iniciativa interna no Instituto Superior Técnico (IST) onde estudaram e Luís Vargas integrou anteriormente uma formação da transportadora aérea. “Uma vez que a edição do IST foi uma experiência positiva, não hesitámos em responder ao desafio que nos foi colocado pelos recursos humanos da TAP para constituirmos uma equipa”, explica Sérgio Ribeiro.
A trabalhar numa área mais técnica e menos de gestão, estes participantes afirmam que integrar a prova foi “um bom exercício de trabalho em equipa numa área onde não estamos tão confortáveis”. Apenas com algumas noções do que é dirigir uma organização, aprendidas na faculdade, o que fez a diferença para os elementos desta equipa no seu desempenho e lhes permitiu estar agora na segunda volta foi “algum bom senso e otimização dos recursos disponíveis que são um bom ponto de partida para atacar qualquer problema”.
A mistura entre quadros e estudantes funcionou bem. João Silva, o estudante do grupo, refere que a sua opinião foi sempre valorizada. E a cada jogada decidiram com base em cálculos e por consenso. Os aspetos que levaram a maior discussão estiveram ligados a quanto cobrar pelos produtos e que valor pagar aos distribuidores. De toda esta experiência ficou-lhes a perceção “da complexidade de gerir uma empresa”.
Jornalista: Maribela Freitas/Expresso
Fotógrafo: José Oliveira/Expresso