in Expresso, 16 de Junho 2018
A primeira volta da prova vai ter duas edições, sendo que a próxima começa em Outubro e as inscrições vão continuar abertas até ao início desse mês.
Começou no final de maio a primeira volta do Global Management Challenge 2018 que vai contar com uma segunda edição desta primeira etapa, agendada para outubro. Este novo calendário visa adaptar–se melhor à vida académica e vai fazer com que a segunda volta da competição e a final nacional tenham este ano datas diferentes.
“Na competição participam quadros e estudantes e o calendário que é definido para cada edição por vezes tem de ser adiado a pedido das empresas e faz com que esse adiamento não seja o melhor para os universitários que se retraem na participação. A pedido de várias universidades estamos a abrir uma segunda edição da primeira volta, para equipas novas, ou seja, que não competiram agora na primeira edição, tanto de estudantes como de quadros”, explica Filipa Freitas, diretora de marketing e comunicação da SDG.
Final nacional em Janeiro de 2019
Em 2017 a organização fez uma experiência de nova calendarização em que houve também uma segunda edição da primeira volta, mas em julho, mas não teve os resultados esperados. “Este ano vamos fazer a segunda edição em outubro e é a primeira vez em 39 anos que passamos a final nacional para janeiro do ano seguinte. Os professores acreditam que outubro possa ser uma melhor altura para os alunos e vamos testar este novo modelo”, revela Filipa Freitas.
Do somatório da primeira e segunda edição da primeira volta sairão as 64 equipas que disputarão a segunda volta, que desta vez ocorrerá entre novembro e dezembro. Desta etapa serão apuradas as oito equipas que irão à final nacional em janeiro de 2019, de onde sairá o vencedor que representará Portugal na final internacional, em maio desse mesmo ano, em Ekaterimburgo, na Rússia.
Anualmente, centenas de equipas de estudantes e quadros disputam esta prova. Segundo Filipa Freitas, “esta iniciativa visa preparar melhor os estudantes para os desafios do mercado empresarial. Nos cursos universitários aprendem muitos conceitos teóricos e com a participação na competição pretendemos conceder-lhes a parte prática. Provocamos os alunos a saírem da sua zona de conforto e a embarcar numa experiência no mundo da gestão, onde podem testar as teorias aprendidas e adquirir novas competências”. Acrescenta que alguns alunos são convidados a conhecerem as empresas que os apoiam, abrindo-lhes portas ao recrutamento e a novas experiências. No caso dos quadros, os benefícios dependem dos objetivos que a empresa queira alcançar. “Pode passar, por exemplo, pela reciclagem de conhecimentos de gestão ou a aquisição de competências sociais e comportamentais, como liderança e comunicação”, finaliza Filipa Freitas.
Jornalista/Expresso: Maribela Freitas