Chegar à final nacional e vencer a edição de 2019

in Expresso, 22 de Junho 2019

Legenda da foto: Na 2ª volta, as equipas terão mais cinco semanas de prova, onde terão de tomar mais cinco decisões de gestão sobre os destinos da sua empresa. Na 2ª etapa da prova serão escolhidas as oito equipas que disputarão a última etapa da atual edição

Depois de concluída a 1ª volta, seis equipas que continuam em prova explicam como esta experiência mudou a sua perceção sobre a gestão de uma empresa.

A 1ª edição da 1ª volta do Global Management Challenge 2019 terminou esta semana, e seis das 32 equipas apuradas para a 2ª volta contam como nesta competição perceberam como se gere uma empresa, qual o impacto que as suas decisões podem ter numa organização e como trabalhar em equipa é importante para obter bons resultados. O objetivo agora é chegar à final nacional e vencer. “A competição permite-nos sair da nossa zona de conforto e ter contacto com a complexa experiência de como gerir uma empresa em todas as suas vertentes”, explica Sandra Tavares, líder da equipa Metro4Mobility, formada por quadros do Metropolitano de Lisboa e que está já apurada para a 2ª volta.

Revela que nesta experiência a maior dificuldade encontrada pela sua equipa foi perceber com algum grau de certeza o impacto que as decisões tomadas teriam no resultado final, tendo em conta que estariam sempre condicionadas pelas decisões das outras formações e da reação do mercado. No final, o facto de terem trabalhado em equipa e arriscado na altura de decidir fe-los continuar em prova.

Manter a estratégia
Já a equipa Fujitsu, os Pragmáticos (também quadros da empresa), optou por traçar uma estratégia e segui-la à risca. “Como efetuámos um investimento inicial significativo, os resultados positivos não foram imediatos. Ainda assim, nunca recuámos na estratégia e confiámos sempre que acabaria por revelar-se eficiente.

Foi a lição mais valiosa que retirámos, a de não alterar um bom plano apenas porque os resultados a curto prazo não são os esperados”, revela o líder da equipa, Bruno Pinheiro.

Estreantes na competição consideraram que “seria uma boa forma de provarmos a nós próprios que conseguiríamos efetuar uma gestão empresarial mais abrangente”, salienta o líder.

Aplicar conhecimentos de gestão num mercado competitivo e tentar um melhor desempenho que na edição de 2018 motivou a equipa de quadros da CGD Creative Crew a tentar a sua sorte na atual edição.

“A participação nesta prova permitiu-nos desenvolver competências técnicas, não só a nível de gestão como de índole relacional, na medida em que o trabalho em equipa se mostra condição fundamental para o sucesso pretendido”, afirma Elisabete Miranda, líder desta formação. Acrescenta ainda que a participação “permitiu-nos também compreender que as decisões de um departamento têm impacto nos resultados globais da empresa, pelo que tivemos de estar sempre bem alinhados e ter presente a visão global”. Ao contrário da anterior equipa, os estudantes que formam a Fidelidade/Math4Ever são estreantes neste desafio. Conta a líder, Daniela Alberto, que “terminada a primeira fase, queremos continuar a obter bons resultados, sendo que alcançar o primeiro lugar é o principal objetivo”.

Aliás, esse é um desejo partilhado por todas as equipas, o de ultrapassar a 2ª volta, ser apurada para a final nacional e vender a edição de 2019.

Instrumento formativo
Para já e enquanto este desejo não é alcançado, Daniela Alberto faz um balanço positivo desta experiência e refere que “somos alunos de matemática e vimos na competição uma oportunidade de adquirir noções em diferentes ramos da gestão de uma empresa”.

A equipa Ren/Val Gen é formada por estudantes. André Ferreira, o seu líder, explica que “ter a possibilidade de participar numa simulação interativa, onde íamos ter a oportunidade de aplicar os conhecimentos que fomos adquirindo ao longo do mestrado executivo e testar estratégias de gestão, assim como aprender com os erros, permitiu-nos ter uma perceção das áreas em que podemos melhorar”.

Na opinião de Ricardo Peixoto, da equipa mista EDP/Gogogo, “o Global Management Challenge acaba por ser um instrumento na nossa educação como gestores”. Acredita que para o bom desempenho “o trabalho conjunto é fundamental, bem como a escuta ativa. Saber ouvir a restante equipa, os seus pontos de vista e também sabermos defender o nosso, justificando com dados concretos, são pontos úteis para a nossa evolução na vida académica e profissional”.

Classificação final 1ª edição – 1ª volta (Consulte o PDF)

EQUIPAS APURADAS
Com a tomada da quinta e última decisão esta semana, terminou a 1ª edição da 1ª volta do Global Management Challenge 2019 e estão já apuradas 32 das 64 equipas que irão disputar a 2ª volta da competição, agendada para novembro, cujos nomes são publicados na tabela anexa.

Jornalista/Expresso: Maribela Freitas
Fotógrafo/Expresso: José Caria

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