in Expresso, 28 de Janeiro de 2019
Legenda da foto: Letícia Teixeira, Ana Araújo, Alexandre Alves e Daniela Veloso formam a equipa de universitários Caisdavilla/Primus.
Na prova, os estudantes adquirem competências que os preparam para a entrada no mercado laboral.
A equipa Caisdavilla/Primus é formada por estudantes da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) do segundo ano dos cursos de Gestão e Comunicação Multimédia.
Repetentes nesta iniciativa, os quatro elementos desta formação acreditam que na competição aprendem a trabalhar em conjunto e adquirem ferramentas para melhor enfrentar o mercado de trabalho. “Fomos incentivados a participar neste desafio no primeiro ano em que estudámos na UTAD e, à medida que este nos foi apresentado, achámos que era uma excelente oportunidade para desenvolver e testar as nossas capacidades.
Decidimos competir outra vez devido à experiência incrível vivida e ao conhecimento que adquirimos”, conta Alexandre Alves, membro da Caisdavilla/ Primus, de 21 anos, estudante de Comunicação e Multimédia. A disputar a segunda volta do Global Management Challenge 2019, o objetivo desta equipa é “chegar à final internacional”.
Para já, estão contentes com o desempenho obtido e consideram um privilégio ter chegado a esta etapa. Sendo estudantes de duas áreas distintas, da área da Gestão, “uma das coisas mais importantes que aprendemos até aqui foi trabalhar melhor em equipa e isso foi essencial para o nosso progresso na competição”, conta Ana Araújo, de 20 anos. “A troca de experiências e conhecimentos das diferentes áreas é também muito interessante.”
Visão da realidade
Para a colega de equipa Daniela Veloso, de 19 anos e também estudante de Gestão, o “Global Management Challenge permite-nos perceber o que é a realidade de uma empresa, gerindo todas as variáveis que a constituem e percebendo que todas as decisões têm impacto no desempenho de uma organização”.
E pelo que esta competição envolve, Letícia Teixeira, de 19 anos, estudante de Gestão, não tem dúvidas de que “a experiência aqui adquirida é essencial para o nosso futuro, uma vez que sendo uma prova muito parecida ao que se passa na vida real de uma empresa, possivelmente num futuro próximo iremos lidar com obstáculos e desafios semelhantes, que estaremos mais preparados para enfrentar devido ao que experimentámos no Global Management Challenge”.
Horácio Negrão, proprietário do restaurante Caisdavilla, apoia anualmente a inscrição na competição de equipas de estudantes do Norte do país. Na sua opinião, o facto de esta iniciativa estar na quadragésima edição é prova da sua vitalidade, continuando a despertar interesse em numerosos participantes. Na atual edição conta apenas com uma equipa na segunda volta, a Caisdavilla/Primus.
Enfrentar a concorrência
Para Horácio Negrão, no Global Management Challenge os estudantes aprendem a trabalhar em equipa e sob pressão, para alcançar o objetivo traçado, confrontam-se com outros concorrentes num mercado hostil, enfrentam um mercado volúvel, tomam decisões rápidas e corrigem-nas também rapidamente se tal se mostrar necessário. Tudo isto contribui “para crescerem como profissionais e acumularem experiência que não tinham. Estão assim a preparar-se para entrarem no mercado real”, remata.
Classificação após a 2ª decisão – 2ª volta (Consulte o PDF)
MANTER A LIDERANÇA
As equipas em competição tomaram no dia 20 a segunda de cinco decisões de gestão da segunda volta do Global Management Challenge 2019. Após esta ação verificaram-se mudanças no topo dos grupos 4, 6 e 7 e os restantes mantêm os mesmo líderes. Uma prova de que as equipas tentam a todo o custo manter as suas posições de liderança, numa altura em que faltam três decisões para o término da segunda volta. A IT Sector, Alta Digital, Staples Portugal, Fidelidade, Intrum, CGD e EDP contam com uma equipa na chefia de grupos. Está também nesta posição uma equipa Alumnigmc, formada por antigos participantes.
Jornalista/Expresso: Maribela Freitas
Foto: DR