in Expresso, 7 de Dezembro de 2019
Legenda da foto: João Matoso Henriques, CEO da SDG, Paulo Vizeu Pinheiro, embaixador português na Rússia, e o ministro russo, Maxim Oreshkin, com o prémio de parceiro do ano.
Na Rússia participam anualmente cerca de duas mil equipas no Global Management Challenge.
Maxim Oreshkin, ministro do Desenvolvimento Económico da Federação Russa, tem vindo a apoiar o crescimento do Global Management Challenge neste território, com o seu alargamento a mais regiões.
Anualmente na Rússia inscrevem-se cerca de duas mil equipas nesta competição portuguesa o que torna este um dos seus melhores mercados a nível internacional. A partir da Rússia este desafio de gestão expandiu-se já a países como a Arménia, Bielorrússia, Cazaquistão e Quirguistão.
Criado há 40 anos o Global Management Challenge é organizado desde essa altura pelo Expresso e pela SDG.
Para assinalar o empenho que o ministro russo tem colocado no crescimento desta iniciativa no seu país, a organização atribuiu-lhe o prémio de parceiro do ano de 2018, numa cerimónia que se realizou recentemente na embaixada portuguesa, em Moscovo. “O ministro Maxim Oreshkin, no âmbito das suas funções como ministro federal do desenvolvimento económico, deu pessoalmente um importante contributo para o crescimento deste desafio na Rússia.
Foi através do seu interesse na nossa competição e particularmente da sua intervenção que neste último ano o Global Management Challenge chegou a algumas importantes regiões do país, pela primeira vez. Atribuímos-lhe o galardão de parceiro do ano pelo extraordinário contributo dado à competição, relativamente à edição de 2018 que terminou com a realização da final internacional na Rússia, na cidade de Ecaterimburgo, em julho”, explica João Matoso Henriques, CEO da SDG. Neste país e pela sua dimensão, contando com mais de 80 regiões, a competição desenrola-se de forma regional e as melhores equipas integram a final nacional de onde sai a vencedora que representa o país na final internacional. E ainda não chega a todo o território.
Primeira edição há 13 anos
Maxim Oreshkin presidiu também ao comité organizativo das finais nacionais e internacionais do Global Management Challenge. Numa apreciação à final internacional de julho, na qual observou o desempenho dos participantes, afirmou que o seu ministério está aberto à possibilidade de “cooperar com as melhores equipas de gestão do país e implementar projetos com os vencedores deste campeonato”. A Rússia organizou pela terceira vez este ano uma final internacional e obteve a sua sexta vitória mundial neste evento.
Além do apoio do ministro do Desenvolvimento Económico, a competição na Rússia conta ainda com o patrocínio da Agência para Iniciativas Estratégicas desde 2011. Na opinião de João Matoso Henriques “o impacto para o Global Management Challenge Rússia da atribuição deste prémio é grande. É através deste tipo de ações e reconhecimento que a reputação da competição ganha força para ir crescendo ano após ano”. Este ano comemoram-se os 240 anos de relações diplomáticas entre Portugal e a Rússia. Paulo Vizeu Pinheiro, embaixador português na Rússia acredita que este tipo de iniciativa “aproxima as pessoas, as empresas e os países.
O Global Management Challenge é uma iniciativa com visão de longo prazo, trata de questões de gestão virtual que passam para o real e envolve milhares de pessoas em todo o mundo”. Quanto à sua presença na Rússia lembra que este é um grande mercado, não só por este território em sim, mas também pelos países vizinhos. “A competição na Rússia é um grande sucesso. Ao contrário de outros países onde estamos presentes, não fomos nós que escolhemos o parceiro, foi ele que nos escolheu”, conta João Matoso Henriques.
Aqui a prova é organizada pela Ranepa – Russian Presidential Academy or National Economy and Public Administration que decidiu utilizar uma plataforma de simulação empresarial e realizou um concurso público nacional e internacional para receber propostas.
O Global Management Challenge ganhou esse concurso pelo seu carácter internacional e a primeira edição realizou-se em 2006, há 13 anos. “Desde então, quer ao nível da competição quer relativamente à utilização do simulador para formação em provas privadas customizadas para empresas e universidades temos vindo sempre a crescer. A Rússia vai continuar a ser uma forte aposta e um mercado estratégico para a competição”, intensifica João Matoso Henriques. Lembra ainda que este é um dos mercados internacionais mais importantes, não apenas pela dimensão e volume de negócio gerado, mas também por auxiliar na expansão mundial. “Neste momento já participam na edição de 2019 os países integrantes da União Económica Euro-asiática que além da Rússia são a Arménia, Bielorrússia, o Cazaquistão e o Quirguistão.” A organização da prova nestes países é também da responsabilidade da Ranepa.
Classificação final- 2ª edição da 1ª volta (Consulte o PDF)
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FIM DA PRIMEIRA VOLTA
Terminou esta semana a segunda edição da primeira volta do Global Management Challenge 2019, com a tomada da quinta e última decisão que levou à seleção de 20 equipas (ver quadro publicado em cima) que transitam para a segunda volta. Destas a maioria pertence à Fidelidade e à Staples, já que ambas contam com quatro formações cada no primeiro lugar. Estas equipas juntam-se às 32 já selecionadas em junho, na primeira edição da primeira volta. Ao todo, e na segunda volta que arranca no próximo dia 17, vão estar a competir 52 equipas, que irão ser divididas em oito grupos. Terão mais uma vez de tomar cinco decisões de gestão. Na quinta e última decisão as oito equipas que estiveram na liderança dos seus grupos irão disputar a final nacional de 2019, agendada para o final de janeiro do próximo ano.
Jornalista/Expresso: Maribela Freitas
Foto: DR
