In Expresso, 25 de Junho 2016
NOS apoia a inscrição de seis equipas de quadros na atual edição da prova
Anualmente a NOS patrocina a inscrição de dez equipas no Global Management Challenge. Um número que se divide entre estudantes e quadros e nesta edição os colaboradores estão em maioria, com o total de seis formações. Para a empresa e seus colaboradores esta é uma oportunidade de aprenderem mais sobre gestão e de trabalharem em conjunto em prol do mesmo objetivo.
Luís Moura, diretor de recursos humanos da NOS, explica que a competição é encarada internamente como um ação de formação. “É uma experiência em que as pessoas podem perceber o que é gerir uma empresa e a complexidade a ela inerente”, frisa.
Acrescenta que ao integrarem este desafio os quadros percebem as inúmeras variáveis que entram em linha de conta na gestão e de que há situações imprevisíveis, tendo em conta que as decisões dos concorrentes têm impacto nos resultados de uma organização.
Na perspetiva de Luís Moura, para os seus colaboradores esta é “uma aprendizagem muito significativa”.
Uma opinião corroborada por quem nela participa.
Miguel Morgado é membro da equipa NOS Of Cards, a única das formações da NOS que vão estar presentes na segunda volta do Global ManagementChallenge 2016. Conta que desta experiência “ficamos com a perceção de que todas as componentes de gestão de uma empresa são essenciais ao seu melhor desempenho e que estão todas interligadas. Desde a produção à distribuição, do marketing à operação, passando pela análise financeira, existe uma necessidade de análise holística e não individualizada de cada uma das áreas”.
Da prova para o local de trabalho
Os elementos desta equipa acreditam que a participação é uma espécie de formação para os desafios que irão ter no mundo real em que a NOS opera. Para quem não tem formação académica em gestão a prova tem a vantagem adicional de incorporar conhecimento e permitir aplicá-lo num ambiente simulado com elevado grau de complexidade.
Cátia Costa, líder da equipa NOS Log frisa que “o jogo dá-nos uma formação prática em gestão e faz-nos olhar para o negócio de forma mais global e adicionalmente fomenta o trabalho em equipa”. A principal dificuldade que têm enfrentado é prever a procura do mercado e entender o impacto da multiplicidade de variáveis na criação de valor da sua organização. Nestas cinco semanas de competição aprenderam “a pensar a empresa como um todo, os impactos de cada decisão no curto e longo prazo e prever os movimentos da concorrência”.
Esta visão global do funcionamento de uma organização é algo que também os elementos da equipa NOS Alfa evidenciam. João Sande Lemos, membro desta formação, refere que a prova deu-lhes a possibilidade de saber mais sobre o funcionamento de uma organização e perceber os mecanismos por que se regem as diversas áreas.
“Temos uma maior visão da empresa como um todo e não apenas muito limitada da área onde trabalhamos”.
Durante este processo o mais difícil de gerir foi a disponibilidade de todos os elementos para tomarem as decisões em conjunto. No final perceberam, “a importância de dividir as decisões de gestão pelos membros da equipa. Não é preciso todos opinarem sobre cada decisão, mas cada um especializar-se numa área e ficar responsável por ela”, intensifica João Sande Lemos.
Pressão de decidir Os três elementos da NOS-Network são estreantes na prova. Desta participação Pedro Guerreiro evidencia “a necessidade de preparar ferramentas de forma a minimizar o tempo de análise para perceber o impacto das decisões tomadas e sustentar as próximas”. Aprenderam que é preciso melhorar a tomada de decisão cumprindo os prazos, para que em contextos de maior pressão se encontrem as melhores estratégias dentro do grupo de trabalho para atingir os objetivos.
Catarina Veiga lidera a formação NOS Tradamus. Ao fim de cinco de- cisões de gestão realizadas durante a primeira volta entenderam a complexidade de gerir uma empresa e o impacto transversal do que decidiram.
A maior lição foi a “tomada de decisão coletiva, conjugando reflexões diferentes”.
A possibilidade de desenvolver outras competências de gestão e softskills além das que trabalham em ambiente laboral atraiu Joana Mendes, chefe da equipa NOS Todos a participar nesta iniciativa. Deste processo retiram que é crucial tomar decisões estratégicas bem fundamentadas, atendendo a todas as variáveis impactantes e agir nas que é possível. Nas que não controlam “devemos ser audazes na reação, antecipando futuras movimentações dos concorrentes”, finaliza Joana Mendes.
Plano de ação
Às equipas que continuam em prova os participantes da NOS deixam alguns conselhos para que obtenham os melhores resultados. Devem analisar o histórico do mercado e definir a estratégia logo no início da competição. Outra das dicas é perceber bem o que influencia cada decisão e fundamentá-la com informação correta, antevendo possíveis movimentações das outras empresas. Por fim, procurar ser diferente e retirar lições das ações realizadas em trimestres anteriores percebendo o seu impacto no mercado
Classificação final da primeira volta de 2016
LÍDERES NA 2ª VOLTA
As 425 equipas que integram a edição de 2016 do Global Management Challenge tomaram esta semana a quinta e última decisão da primeira volta. Apenas as formações que estão em primeiro lugar nos seus grupos, cujos nomes publicamos na tabela em anexo, passaram à segunda volta, com início agendado para o fim de setembro. Em relação à semana anterior, houve alterações de chefias em 12 grupos. Na próxima etapa as equipas serão organizadas em oito grupos de oito, terão novamente de tomar mais cinco decisões de gestão e só as que no final deste processo estiverem na liderança dos seus grupos irão integrar a final nacional que se realiza em novembro.
O IEFP é a entidade com mais formações na próxima etapa, no total de dez, seguido pela Soares da Costa com oito, da CGD com cinco e da IT Sector e Staples com quatro cada.
Maribela Freitas