in Expresso, 2 de Agosto 2024
Legenda da foto: Tiago Peralta e Rúben Lima, das equipas Ligamos Destinos e Magic, com Miguel Cruz, presidente da IP, e Nuno Martins, da equipa Encarrilados nas Vias
A empresa inscreveu três equipas de colaboradores que continuam em prova e querem chegar à final
A Infraestruturas de Portugal (IP) apostou nesta 45ª edição do Global Management Challenge em apenas três equipas formadas por quadros e estas continuam em prova, já que se qualificaram para a segunda volta. Mais do que vencer, Miguel Cruz, presidente da IP, espera que os seus colaboradores aprendam mais sobre gestão e que estreitem laços com colegas de outros departamentos.
Para Miguel Cruz ter as suas três equipas apuradas para a segunda volta é “um excelente resultado. Os nossos quadros empenharam-se, são de unidades diferentes e houve aqui um entrosamento, trabalho de equipa e dedicação notáveis”. Como antigo participante do Global Management Challenge, sabe que nesta iniciativa os quadros aprendem “muito sobre o que é gerir uma empresa e permite-lhes terem uma visão mais integrada dos desafios que se colocam em matéria de gestão”. Acrescenta que a IP é essencialmente uma casa de engenheiros e fazer este cruzamento entre o que é a actividade da engenharia e a da gestão, num contexto completamente diferente, é, não apenas uma aprendizagem, como também, em certa medida, “uma lufada de ar fresco”.
Este desafio permite às equipas obterem uma visão geral sobre como se gere uma empresa
O presidente da IP realça ainda que nesta prova, mais do que os conhecimentos adquiridos e os resultados obtidos, importam as relações que se criam entre os colaboradores. Obtêm também uma maior compreensão sobre a relação entre as suas tarefas e as dos outros, ou seja, uma visão de conjunto.
Saber mais sobre gestão
Tiago Peralta lidera a equipa IP-Ligamos Destinos, formada por engenheiros de várias áreas e um gestor. Conta que “a heterogeneidade e multidisciplinaridade contribuíram para termos ideias bastante diferentes do nosso dia a dia”. Revela que a participação da sua equipa surgiu da vontade de “pegar numa empresa e perceber como conseguiríamos que esta crescesse, evoluísse e tivesse uma boa prestação”. Tiveram sucesso, e, na segunda volta que arranca em dezembro, acreditam que o desafio vai ser mais intenso, já que estarão a competir com as melhores equipas de cada grupo. Das cinco semanas de prova, Tiago Peralta destaca o trabalho de equipa e de comunicação desenvolvidos, como fundamentais para permanecerem na competição.
Na prova os participantes desenvolvem competências úteis para a sua vida profissional
Na opinião de Nuno Martins, da equipa IP Encarrilados nas Vias, passar à segunda volta era algo que se impunha. Também este participante destaca que nesta iniciativa se obtém “uma visão geral sobre o que é gerir uma empresa”. Estreante, tal como os seus colegas, realça que neste processo não só aprenderam mais sobre gestão como conheceram pessoas de outras áreas, o que “quebra barreiras dentro da empresa”, frisa. “Agora, vamos continuar a trabalhar as competências obtidas, já que vai ser sempre importante em contexto laboral lidar com pessoas diferentes, negociar e debater pontos de vista”, salienta.
Após alcançar a segunda volta, a ambição da equipa de Rúben Lima, a IP Magic, é chegar à final nacional.
“Foi com agrado que vimos que a nossa estratégia funcionou. Mantivemo-nos no primeiro lugar, analisámos todas as vertentes do jogo, tentámos perceber as dinâmicas das outras equipas e chegámos a consenso nas decisões”, revela. As semanas de prova serviram para relembrar conceitos de gestão, para testar a capacidade de liderança e para trabalhar em equipa. Estas são, para Rúben Lima, competências que fazem a diferença tanto neste desafio como na vida profissional.
Jornalista/Expresso: Maribela Freitas
Fotografia/Expresso: Tiago Miranda