in Expresso, 8 de Dezembro de 2018
Legenda da foto: Adelaide Lopes, Sandra Tavares, Paula Fonseca, Rodrigo Fonseca e Marta Laborinho.
Cinco quadros do Metropolitano de Lisboa estrearam-se neste desafio e perceberam como é complexo gerir uma empresa
O Metropolitano de Lisboa tem marcado presença em algumas edições do Global Management Challenge e este ano apoiou pela primeira vez uma equipa de quadros internos. Acredita que este desafio desenvolve competências de gestão e permite aos colaboradores perceberem melhor as necessidades dos clientes.
Em edições anteriores o Metro participou na competição com equipas mistas com a Carris e a Transtejo, já que nessa altura partilhavam a gestão. “Este ano foi o primeiro em que apoiámos uma equipa exclusivamente composta por colaboradores do Metro e entendemos que esta experiência pode constituir um desafio e uma oportunidade de aprendizagem para os nossos quadros”, explica Vítor Domingues dos Santos, presidente do conselho de administração do Metropolitano de Lisboa. Na sua visão a prova funciona como um programa de desenvolvimento, contribuindo para o reforço de competências de gestão, decisão e trabalho em equipa.
Impacto das decisões
A equipa do Metro não passou à segunda volta. Mesmo assim o balanço do presidente é positivo, pois acredita que permitiu aos cinco elementos “desenvolverem a visão da empresa como um todo e a capacidade de pensarem estrategicamente, compreendendo que as suas decisões impactam o todo da organização e consequentemente o comportamento e a satisfação do cliente”. Ao trabalharem em equipa espera que valorizem mais as diferentes áreas de decisão e que isso traga maior capacidade para encontrar soluções que melhorem a eficiência da empresa.
Paula Fonseca lidera a equipa Metro, da qual fazem também parte Adelaide Lopes, Marta Laborinho, Sandra Tavares e Rodrigo Fonseca. Têm idades entre os 38 e 54 anos, formações que vão da psicologia à engenharia do território e química e integram este desafio pela primeira vez. “A competição permitiu-nos sair da nossa zona de conforto e aplicar conceitos de gestão com que não lidamos nas nossa funções. Valeu muito a pena pela visão global da gestão da empresa com que ficámos“, refere Paula Fonseca.
O facto de trabalharem para uma empresa de serviços e terem de gerir uma de produtos não facilitou a vida à equipa. Contam os elementos que tiveram dificuldades em conseguir prever com exatidão a reação do mercado às suas decisões. Foi também complicado gerir o trabalho diário com o desempenho na prova.
Diferentes visões
Esta experiência cimentou “a capacidade de trabalhar em conjunto reforçando a ideia de que é possível encontrar entendimentos quando existem diferentes visões sobre o mesmo problema. Aprendemos sobre diferentes perspetivas, consoante as áreas, como as mesmas podem funcionar, a sua interligação e a necessidade de pensarmos além no nosso contexto habitual e arriscar nas decisões”, revela Paula Fonseca.
A líder acredita que o melhor conhecimento de outras áreas vai ajudar o trabalho diário, permitindo encontrar mais facilmente respostas às solicitações e problemas que venham a partilhar no futuro.
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Luta pelos lugares cimeiros
As 63 equipas que estão a competir na segunda volta do Global Management Challenge 2018 tomaram esta semana a sua segunda decisão o que provocou mudanças de líderes em seis grupos. Apenas o grupo 3 e o 5 mantêm na sua chefia a mesma formação que na passada semana. Estas movimentações traduzem a vontade de as equipas lutarem pelo lugar cimeiro, já que apenas as que liderarem os seus grupos na quinta e última decisão, irão disputar a final nacional. Com estas alterações a IT Sector é a entidade que esta semana mais formações tem no topo de grupos, com o total de duas. O Millennium Bcp, CTT, CGD, EDP, Fidelidade e CA Seguros contam com um líder cada.
Jornalista Expresso: Maribela Freitas
Fotógrafo Expresso: José Fernandes