O jogo que testa o saber académico

Legenda: Horácio Negrão, recebeu no restaurante Cais da Villa, antes do arranque da competição, os alunos das equipas que apoia, docentes da UTAD e membros da SDG

In Expresso, 10 de junho 2017

O restaurante Cais da Villa está a apoiar cinco equipas de estudantes

A vontade de promover a região duriense e de permitir a jovens universitários terem uma formação adicional intensiva na área da estratégia e gestão levou Horácio Negrão, proprietário do restaurante Cais da Villa em Vila Real, a apoiar a inscrição na competição de cinco equipas de estudantes oriundas da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Horácio Negrão conhece o Global Management Challenge desde o seu lançamento e já apoiou a inscrição de equipas em empresas onde trabalhou.

O restaurante Cais da Villa, de que é proprietário, é vizinho da UTAD. Por esta relação de proximidade viu aqui a oportunidade de “promover a aprendizagem, divulgar a região duriense e dar um contributo a esta universidade transmontana”. As cinco equipas que apoia são formadas por 25 alunos de Economia, Gestão, Contabilidade e finanças, Gestão empresarial e Ciências económicas e empresariais, abrangendo desde o primeiro ano de licenciatura até ao grau de mestrado.

Antes do arranque da competição em maio, Horácio Negrão recebeu no Cais da Villa os estudantes que integram as equipas que apoia, docentes da UTAD e membros da SDG, entidade que juntamente com o Expresso organiza esta competição há 38 anos.

Quis com esta ação conhecer as formações que apoia, motivá-las para um bom desempenho e dar-lhes alguns conselhos de gestão que possam aplicar. Acredita que a prova “não sendo ainda uma prática real das empresas, já lhes dá uma perspetiva mais próxima do que aquela que aprendem na universidade”.

Desenvolver competências

Carlos Fonseca, professor auxiliar da UTAD, conta que esta instituição, numa primeira fase, informou e motivou os alunos a conhecerem e participarem no Global Management Challenge. Agora que este desafio já começou, apoiam e aconselham pontualmente os grupos na tomada das decisões.

Para o professor, “na competição os estudantes aprendem a tomar decisões de gestão em grupo e numa situação competitiva, interagindo com mercados e ambientes externos e com as decisões assumidas pelos concorrentes”. Acrescenta que, neste ambiente simulado, podem praticar, aplicar e testar conhecimentos que foram desenvolvendo, de modo mais teórico, ao longo da sua formação académica. “É uma forma de melhorarem as suas capacidades e competências como futuros gestores, incluindo soft skills como a capacidade de trabalhar, comunicar e tomar decisões em equipas, ter uma atitude proativa relativamente à aprendizagem e ser resiliente e positivo”.

Uma opinião corroborada por Bernardo Cardoso, estudante de gestão e líder da equipa Caisdavilla/Utad III. A oportunidade de testar o saber já acumulado num ambiente empresarial que embora simulado está perto da realidade, estimulou-o a integrar esta iniciativa. “Será uma mais-valia futura na medida em que nos irá ajudar a ganhar competências ao nível da gestão empresarial ao mesmo tempo que aprendemos a lidar com as dinâmicas de um mercado real e com os problemas correntes de uma empresa”, frisa. Até agora, e ao fim de três semanas de prova, já aprendeu que existem diversos fatores que condicionam uma empresa e que a capacidade de tomar decisões é crucial na liderança e gestão de uma organização.

Paula Dias, estudante de Economia e chefe da formação Caisdavilla/ UTAD I conta que “devido à exigência deste desafio conjugado com o facto de existirem diversas visões para a resolução do mesmo obstáculo, gera em torno da equipa um ambiente de pressão no qual é necessário ter a capacidade de antever a melhor resolução com base nas diversas opiniões”. Neste processo desenvolve juntamente com os seus colegas a capacidade de liderança, o trabalho em equipa e a gestão do tempo. “Com a realidade a que o simulador nos sujeita, com as constantes situações inesperadas, esperamos poder desenvolver a nossa capacidade de resolver problemas”, finaliza.

Classificação após a 3ª decisão – 1ª volta
1ª EDIÇÃO: (Consultar o PDF) clique aqui

MANTER A POSIÇÃO

A primeira edição da primeira volta está a duas semanas do fim e, nesta altura crítica, as equipas em prova tentam manter a sua posição no topo dos grupos. É que na quinta decisão só quem estiver na liderança é que passa à segunda volta, agendada para setembro. Após a terceira decisão tomada esta semana, só sete grupos têm agora novas chefias. A Staples e a IT Sector com quatro equipas cada, são as empresas atualmente mais representadas no topo de grupos.

Jornalista/Expresso: Maribela Freitas
Fotógrafo/Expresso: D.R.

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