in Expresso, 16 de Junho 2018
Legenda da foto: Edviges Rosa, da equipa JM Flep Team com Sandra Brito Pereira e Susana Costa da equipa JM 5 Challenge
Nove quadros, selecionados através de um programa interno de formação, estão a representar o grupo Jerónimo Martins na prova
Uma ação de formação na área da gestão onde os seus quadros podem desenvolver competências técnicas e comportamentais é como o grupo Jerónimo Martins (JM) encara o Global Management Challenge. Nesta edição apoia duas equipas formadas por quadros de diferentes áreas, selecionados num programa de formação interno de gestão de retalho.
Ao todo são nove pessoas, divididas por duas equipas, que estão a representar o grupo nesta competição de estratégia e gestão. A seleção das duas formações foi feita a partir da participação numa formação interna do grupo, denominada Programa Geral de Gestão de Retalho. Trata–se de um programa desenhado pela Universidade Católica Portuguesa para o grupo JM, no qual participam anualmente perto de 30 pessoas de diversas áreas funcionais e companhias do grupo e visa dotá-los de competências transversais de gestão. “Estas duas equipas venceram um desafio de inovação realizado neste programa e pareceu-nos que a participação no Global Management Challenge seria um prémio muito adequado para o desenvolvimento destes colaboradores”, explica Sandra Brito Pereira, head of knowledge (diretora para a área do conhecimento) do grupo JM. Acredita que será também uma oportunidade para colocarem em prática os conhecimentos adquiridos.
Enfrentar desafios e resolver problemas
De acordo com Sandra Brito Pereira, os colaboradores da JM são frequentemente confrontados com desafios que apelam ao desenvolvimento de competências relacionais e de resolução de problemas. “A prova permite-lhes ganhar sensibilidade para a priorização de projetos e atividades, destrinçando o essencial do acessório, permitindo a tomada de decisões em tempo útil com a informação disponível.
Promove ainda uma postura de maturidade profissional que permitirá a tomada de decisões de forma mais consistente e consolidada”, salienta. A expectativa é que no final deste processo os quadros “cimentem competências ao nível da tomada de decisão, análise de mercados e no relacionamento interpessoal”, intensifica Sandra Brito Pereira.
Para Bernardo Braga da Cruz, líder da equipa JM 5 Challenge, formada por cinco elementos, “a experiência no Global Management Challenge permite-nos aplicar os conhecimentos que nos foram transmitidos, alargar horizontes e networking e também nos suscita dúvidas, coloca-nos interrogações, faz–nos pretender ir mais além e é um teste permanente as competências de gestão adquiridas”.
Revela que ao fim de duas semanas de tomada de decisão a aprendizagem obtida já se manifesta. “Temos de tomar decisões estratégicas e com impacto direto na nossa operação.
O facto de termos desenvolvido competências de gestão, ajuda-nos a ter uma mais clara perceção em cada tomada de decisão”, frisa.
A participar pela primeira vez nesta prova, a sua colega de equipa, Susana Costa, revela que está a ser “desafiador antecipar o que irá acontecer, tomar as decisões e verificar o seu impacto”. Conta que nem sempre é fácil como equipa arranjarem disponibilidade para reunir e chegar a consenso na hora de decidir.
Francisco Vaz lidera a outra equipa do grupo, a JM Flep Team, formada por quatro elementos. Na sua opinião, o facto de terem sido escolhidos pela prestação que obtiveram no programa de gestão, mostra que a empresa tem confiança em que serão capazes de a representar nesta prova. “Até aqui tem sido uma boa experiência, obriga-nos a sair do nosso dia a dia e pensar em estratégias para áreas que nos são novas, como marketing ou financeira. Esta aprendizagem ajuda-nos a perceber a empresa como um todo”, salienta.
Uma opinião corroborada pela sua colega de equipa Edviges Rosa. “Chama-nos a atenção para áreas para as quais não estávamos alerta e cimenta o trabalho em equipa”, finaliza.
Classificação após a 2ª decisão – 1ª volta (Consulte o PDF)
NOVAS LIDERANÇAS
A segunda tomada de decisão da primeira volta do Global Management Challenge 2018, realizada esta semana, provocou mudanças nas lideranças já que em relação à passada semana estão agora 17 novas equipas no topo dos grupos. Mas faltam mais três decisões para o término desta fase inicial e é de esperar que mais mudanças ocorram, já que na quinta e última decisão apenas as equipas que chefiarem grupos passam à segunda volta. Atualmente e no que respeita a organizações com mais equipas no topo de grupos, surge a EDP com cinco, seguida da CGD e do Millenniumbcp com três cada.
Jornalista/Expresso: Maribela Freitas
Foto/Expresso: Inês Duque