in Expresso, 11 de Dezembro 2023
Legenda da foto: Mário Caetano João, ministro da Economia e Planeamento de Angola, participou na competição em 2005
A prova dá uma visão do que é o mundo dos negócios e expõe os participantes a cenários reais.
O trabalho em equipa e o pensamento estratégico desenvolvidos, assim como a exposição a cenários de gestão do mundo real, são aspetos que Mário Augusto Caetano João, ministro da Economia e Planeamento de Angola, recorda da sua participação no Global Management Challenge. Considera que simulações como esta testam capacidades de gestão e permitem entender melhor as empresas e as complexidades que afetam a economia mundial.
Mário Caetano João, economista, com 45 anos, contactou pela primeira vez com o Global Management Challenge no ano de 2005. “Foi uma exigência académica da cadeira de Gestão Estratégica. Estava no segundo ano de mestrado na Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Checa de Agricultura, em Praga”, explica. Segundo a sua perspetiva, foi a parte mais desafiante, mas também fascinante do curso, já que oferecia a oportunidade de vivenciar as complexidades da gestão de uma empresa, ainda que de forma virtual. Lembra que na altura a turma foi dividida em várias equipas e, perante planos de negócio empresariais e cenários adversos da economia global, tomaram decisões estratégicas e operacionais, competindo contra outras equipas nacionais para não só garantir a resiliência e manutenção da empresa no mercado, mas sobretudo proporcionar uma maior presença.
Neste processo, “começámos todos a ganhar alguma experiência prática de negócios, desenvolvemos competências estratégicas, tivemos a oportunidade de fazer networking, assim como competir a nível académico e nacional”.
O Global Management Challenge permite vivenciar as complexidades da gestão de uma empresa
Do que viveu nesta experiência, Mário Caetano João reteve a importância do trabalho em equipa, do pensamento estratégico e de um bom entendimento dos princípios do negócio. Considera que esta é “uma experiência valiosa” e serve para indivíduos que queiram desenvolver a sua visão de negócios e vivenciar uma exposição a cenários de gestão do mundo real. Esta aprendizagem, considera, “continua a ser útil para a gestão direta da instituição sob a minha responsabilidade, assim como das instituições sob a minha tutela”.
Para o ministro da Economia e Planeamento angolano, tanto estudantes como quadros têm muito a aprender nesta competição. “A gestão de empresas envolve uma ampla gama de competências e habilidades que os gestores precisam desenvolver para garantir o sucesso organizacional”, vinca. Aponta algumas, como uma melhor liderança, uma eficiente comunicação, a eficaz tomada de decisão, a ágil resolução de desafios e um maior recurso à inovação.
Como antigo participante, Mário Caetano João aconselha as equipas que estão em competição a “aproveitarem a sofisticação desta plataforma para testarem as habilidades de gestão, envolvendo não apenas um melhor entendimento sobre as organizações, mas também gerir networking para melhor informação de mercado, assim como o acompanhamento das complexidades que afetam a economia mundial e têm impacto sobre o acesso ao mercado das próprias empresas”.
Classificação final — 2ª fase da 1ª volta
1º Lugar
Accenture/Taskmaster |
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Via Consulting/Silrodri |
TAP/Caravelle |
Zenki Consultants/Eqlbrium |
CHRLY/Rotundas |
Via Consulting/Balanço |
ESGT Santarém/D4 |
DHL/Speed & Passion |
Accenture/Biomalta |
Pinto Basto/Winners |
DHL/Can Do |
My Change/Mng |
EDP/Halogénios |
Dupliconta/Gestores de Qualidade |
Accenture/Ge$tão |
Fidelidade/Negociador |
Católica Porto/Socash Lda |
Epos/Stratminds |
My Change/Os Vitais |
Alta Digital/EconomicFive |
Caisdavilla/Greyrock |
TAP/Jorge Lda |
Dupliconta/Elite Executives |
CGD Empresasinternacional |
Magnelusa/Horazextra |
REN/Feg |
REN/Gestoflix |
CGD/N.Strategy |
Vsports/Quórum |
Epos/Megaminds |
IDC/Mota Mota |