in Expresso 19 de Abril 2024
Legenda da foto: Paulo Macedo (CGD) valoriza os conhecimentos que os quadros obtêm na competição.
Na prova, os participantes reforçam competências de liderança, comunicação e raciocínio analítico.
A participação da Caixa Geral de Depósitos (CGD) na edição deste ano da competição centra-se nos quadros. O banco quer com esta escolha promover o envolvimento de jovens profissionais com outros mais experientes e melhorar as capacidades de gestão e competitividade dos seus colaboradores. “Este ano a motivação interna para esta competição está a superar as expectativas e iremos apoiar 18 equipas de colaboradores. Estas foram constituídas para promover o envolvimento de jovens profissionais com os quadros mais experientes do banco”, revela Paulo Macedo, presidente da comissão executiva da CGD. Acredita que nesta competição de estratégia e gestão os participantes encontram “oportunidades de crescimento e conhecimento que lhes permitirão melhorar as suas capacidades de gestão e de competitividade”.
Para Paulo Macedo a participação neste programa reforça competências-chave em gestão estratégica, tomada de decisão em contextos de incerteza e a capacidade de trabalho em equipa. É também, na sua opinião, uma forma de incentivar a inovação e o pensamento crítico entre os jovens talentos, preparando-os para desafios reais do mercado e reforçando a sua ligação com a empresa. Além das competências já referidas, considera que os quadros bancários, ao terem de gerir uma empresa virtual durante várias semanas, consolidam aprendizagens, trazendo-as para um cenário real, e reforçam competências de liderança, comunicação e negociação, raciocínio analítico, crítico e criativo, bem como a capacidade de resolver problemas complexos e tomar decisões sob pressão.
A competição mostra que na gestão quase não há margem de erro e que as decisões têm consequências
Como antigo participante do Global Management Challenge, Paulo Macedo recomenda a quem vai disputar a edição de 2024 a “preparar o desafio, estudando o mercado, clientes, concorrentes e as tendências do sector, apostando no desenvolvimento de uma estratégia clara e coerente”. Aconselha ainda a “divertirem-se, a desfrutar e aprender com a experiência, refletindo sobre os sucessos e os fracassos, e identificando as áreas de melhoria e as oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional”.
Pedro Nascimento lidera a equipa CGD Step by Step que venceu a edição de 2019 da competição e que volta este ano a participar. “Após uma pausa de cinco anos, em que apoiámos outras equipas, é altura de regressar. A competição é desafiante e a estratégia está agora melhor alinhada”, conta. Espera, com profissionalismo, rigor no trabalho e a experiência acumulada, alcançar um bom desempenho. Na sua visão, um dos maiores ensinamentos do Global Management Challenge é “mostrar de forma prática aos participantes de que quase não há margem de erro nos mercados onde as empresas estão inseridas e que qualquer decisão tem consequências”.
Antes do arranque da prova as equipas devem preparar o desafio, estudando o mercado, clientes e concorrentes
A equipa CGD Snipers, liderada por Teresa Luiz, conta com quatro elementos. Vão participar na atual edição, onde querem “desenvolver o espírito de equipa, a partilha de ideias e obter novos conhecimentos”, explica a líder. Depois será a vez de aplicar o que aí esperam aprender, na interação com os outros elementos da equipa de trabalho. Quanto a resultados, estes participantes pretendem chegar à final nacional e para isso acreditam que a sua diversidade de personalidades, de conhecimentos e a capacidade de adaptação a cenários favoráveis e desfavoráveis, os irá ajudar a trilhar esse caminho.
Jornalista/Expresso: Maribela Freitas
Fotógrafo/Expresso: Luís Barra