Aprender a gerir pessoas e negócios

in Expresso, 16 de Novembro de 2019

Há 26 anos, Luís Freitas participou na competição e aplica o que na altura aprendeu na gestão diária das suas empresas de contabilidade.

A tomada de consciência prática de tudo o que está envolvido na gestão de uma empresa foi a grande lição que Luís Freitas retirou da sua passagem pelo Global Management Challenge. Era na altura um jovem estudante de 22 anos e a experiência vivida aplicou-a mais tarde, quando se lançou no mundo dos negócios.

Com 48 anos, Luís Freitas é mestre em Gestão de Empresas e dirige duas empresas de contabilidade. A sua atividade profissional, que andou sempre a par com a vida académica, começou aos 20 anos, na área da contabilidade. Com 26 anos, criou a Dupliconta, com sede no Funchal, e mais tarde, adquiriu uma empresa também de contabilidade, sediada em Machico. “Preparo-me para criar uma nova empresa para trabalhar junto dos emigrantes, em parcerias e dentro das empresas, nas áreas financeira, administrativa e de gestão de tesouraria”, conta o antigo participante.

Quando aos 22 anos, corria o ano de 1993, Luís Freitas integrou esta competição de estratégia e gestão, fê-lo para procurar “compreender a mecânica dos negócios, como gerir produtos, pessoas e recursos financeiros, em prol de um determinado objetivo. Adorei a participação em equipa neste jogo da gestão global”. Admite ainda que não foi tarefa fácil dirigir uma empresa no Global Management Challenge, mas foi uma vivência que lhe ficou para a vida.

Da simulação para a vida real

Na competição, conta Luís Freitas, “aprendi a tomar consciência de tudo aquilo que podia envolver a gestão de um negócio e com base nesta ferramenta e metodologia, perceber a criação, desenvolvimento e atuação em matérias de negócios e gestão em equipa, em prol dos objetivos propostos.

A experiência serviu mais tarde para aplicar em parte no desenvolvimento dos negócios das minhas empresas”. Defende ainda que esta prova leva os participantes a trabalharem em equipa e a lutarem por metas e os lucros que se pretendem atingir nos negócios.

Este antigo participante tem vindo a acompanhar esta prova ao longo dos anos e defende que é “uma excelente ferramenta de apoio à gestão e promove o intercâmbio de pessoas, países, empresas, escolas e culturas”. Na sua perspetiva tem também um bom posicionamento, tanto no mercado nacional como internacional, sendo que está atualmente presente em mais de 30 países. Neste momento as equipas estão a chegar ao meio da segunda edição da primeira volta. A quem está a competir no Global Management Challenge 2019 Luís Freitas recomenda a “focarem-se no trabalho que a competição exige”. Tudo para atingirem o sucesso.

Jornalista/Expresso: Maribela Freitas
Foto: DR

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