in Expresso, 8 de Fevereiro de 2020
Legenda da foto: Na competição, as equipas vão ter uma empresa para gerir.
A organização espera que este ano participem na prova 400 equipas.
As inscrições para o Global Management Challenge 2020, que arrancará em maio, estão em curso e a organização desta competição de estratégia e gestão espera atingir as 400 equipas participantes em Portugal e as 7500 a nível mundial.
Em 2019 esta iniciativa contou com a participação de 315 equipas a nível nacional e para que este número cresça em 2020 “está a fazer-se um esforço para chegar a mais estudantes e quadros e dar oportunidade a que mais pequenas e médias empresas possam integrar este evento”, explica João Matoso Henriques, CEO da SDG, empresa que organiza a competição em conjunto com o Expresso.
Este desafio está aberto a equipas formadas por universitários, quadros ou mistas, que englobam as duas vertentes. Durante a primeira e segunda voltas, e na final nacional, as equipas são chamadas a gerir uma empresa. No final ganha a que obtiver o melhor desempenho do investimento.
Expansão mundial
A nível internacional registam–se novidades, já que o Global Management Challenge vai ter este ano a sua primeira edição em cinco novos países, nomeadamente Moçambique, Togo, Benim, Singapura e Equador. “Um dos fatores mais importantes para o prestígio desta competição é a sua dispersão geográfica e a quantidade de países em que está presente.
A sua missão é espalhar a literacia da estratégia e da gestão, logo, o nosso principal objetivo é chegar ao maior número de pessoas e países possível”, frisa o CEO da SDG. Neste momento esta iniciativa portuguesa, cuja primeira edição se realizou em 1980, está presente em 35 países, espalhados pelos cinco continentes. Em 2020, e depois de testado em Portugal, os restantes países irão contar com as alterações tecnológicas introduzidas recentemente na forma como o simulador interage com os participantes.
O trabalho em equipa, a gestão de pessoas e conflitos, a tomada de decisões complexas sob pressão e a preparação e análise de suporte à decisão são aspetos trabalhados na prova. “Há aqui uma forte componente de competências técnicas, mas são as comportamentais que acabam por ser mais trabalhadas.
Esta iniciativa potencia ainda a criação de relações pessoais e profissionais a nível nacional e internacional à equipa vencedora”, finaliza João Matoso Henriques.
Jornalista/Expresso: Maribela Freitas
Foto: DR