Prova prepara para o mundo do trabalho

in Expresso, 15 de Junho 2019

Legenda da foto: Gonçalo Caseiro (INCM) com Rafael Piedade, Catarina Cotovio, João Bernardo André, Maria Inês Coito e Bernardo Macedo da equipa Parpública/INCM/CRIBJ, juntamente com Miguel Cruz (Parpública)

A Parpública estreia-se nesta edição do Global Management Challenge com o apoio à participação de três formações de estudantes.

Exercício prático de gestão, o Global Management Challenge estimula o trabalho de grupo e permite a tomada de decisão num contexto próximo do real, na opinião do presidente da Parpública. Antigo participante da competição, Miguel Cruz não tem dúvidas de que esta é uma iniciativa que prepara os estudantes para o futuro profissional. “Tive a oportunidade de discutir com várias empresas do grupo Parpública diferentes modelos de envolvimento no Global Management Challenge, e este ano decidimos avançar, em parceria com a Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM), para uma primeira experiência de dinamização de equipas”, explica Miguel Cruz. Neste grupo é valorizado o relacionamento com as universidades e os alunos, desde o acolhimento de estagiários à participação em projetos, e o apoio a equipas de estudantes na competição é mais um exemplo deste envolvimento com o mundo académico.

Próximo das universidades
As três equipas apoiadas pela Parpública/INCM são oriundas do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), Instituto  Superior Técnico e Católica Lisbon School of Business and Economics. “Gostamos muito de acompanhar a evolução das jogadas destas jovens equipas e de ter um primeiro contacto com pessoas com as quais nos vamos cruzar institucionalmente no futuro”, acrescenta Miguel Cruz.

Trabalho de grupo, delegação e especialização, exploração de técnicas diversas num contexto próximo do real e capacidade de adaptação são algumas das aprendizagens que o presidente da Parpública considera que os participantes podem retirar da sua passagem por esta competição de estratégia e gestão. Em 1988, e enquanto aluno da licenciatura em economia, Miguel Cruz integrou esta prova.

Na competição os estudantes experimentam na prática os conceitos teóricos apreendidos
O trabalho de equipa e a tomada de decisões sob pressão são experiências vividas neste desafio de gestão

“Foi uma experiência muito interessante e motivadora, quer pelo ambiente inovador criado pelo simulador quer pelo trabalho sob pressão e estímulo ao trabalho de equipa. A coesão do grupo, as discussões tidas, a organização do trabalho e distribuição de tarefas ficaram-me bem registadas na memória  bem como a final realizada em Sintra”, relembra. Mais tarde, na administração do IAPMEI, envolveu-se novamente com esta iniciativa, tal como agora, à frente da Parpública.

Para Miguel Cruz quem passa pela competição dificilmente esquece a experiência vivida. “Cria relações pessoais que vão perdurar e ajudar a alimentar uma rede profissional. A pressão causada pelo reduzido tempo para a tomada de decisão num contexto próximo do real obriga a desenvolver uma bagagem técnica, uma capacidade de selecionar prioridades e de tomar decisões com a melhor informação disponível, mas em claro contexto de incerteza e recorrendo a uma dose de bom senso e avaliação emocional, que é muito útil para uma vida profissional futura”, salienta.

Da teoria à prática
Uma opinião corroborada por Maria Inês Coito, chefe da equipa Parpública/INCM/CRIBJ.“É uma experiência extremamente enriquecedora, tanto do ponto de vista do desenvolvimento pessoal como técnico, uma vez que nos proporciona a aplicação de todos os conceitos teóricos que andámos a estudar na licenciatura”, frisa. Espera ainda que “seja mais um ponto positivo aos olhos de futuros empregadores e uma forma de aumentar a nossa rede de contactos e de estarmos mais capacitados a realizar os nossos trabalhos, uma vez que já tivemos esta ‘experiência profissional’”.

Desta equipa fazem ainda parte Rafael Piedade, Catarina Cotovio, João Bernardo André e Bernardo Macedo, todos alunos do terceiro ano de economia do ISEG, com idades entre os 20 e os 21 anos.Até aqui, e em jeito de balanço, Maria Inês Coito explica que “a competição ensinou-nos que nem tudo é tão linear como nos é apresentado pelos livros de economia e que há inúmeros fatores a ter em consideração quando é tomada uma decisão a este nível da empresa e como tal, exige todo um trabalho de suporte à decisão que é necessário desenvolver”.

Todos os elementos desta equipa estão a participar pela primeira vez no Global Management Challenge. E embora admitam que o seu desempenho está a ser inferior ao que desejavam, encaram os resultados obtidos até aqui como uma aprendizagem para uma próxima participação.

A UMA DECISÃO DA SEGUNDA VOLTA (ver classificação no pdf)
As equipas em prova têm apenas mais uma hipótese de mostrarem o que valem. É que falta apenas uma tomada de decisão para o final da primeira edição da primeira volta do Global Management Challenge 2019. Só as formações que estiverem na liderança dos seus grupos na quinta e última decisão é que passam à segunda volta, agendada para outubro.

Para já, as equipas tentam manter as posições e tanto assim é que, em relação à passada semana, apenas houve alterações no topo dos grupos 14, 22 e 23. Os restantes mantiveram os mesmos líderes. Atualmente, é a CGD a entidade que conta com mais formações na liderança, com sete. Segue-se-lhe a EDP com quatro e a Fujitsu com três. A REN, Intrum, Católica Porto e Fidelidade alcançaram duas cada.

Jornalista/Expresso: Maribela Freitas
Fotógrafo/Expresso: Luís Sousa

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