Legenda da foto: Miguel Setas participou na competição nos seus tempos de estudante
in Expresso, 10 de Novembro de 2018
O júri da competição, organismo que zela pelo cumprimento das regras, conta agora com mais um membro, Miguel Setas, administrador do conselho de administração executivo da EDP. O mais recente membro do júri encara esta iniciativa, pela qual passou nos seus tempos de estudante, como uma formação na área da gestão que prepara melhor estudantes e quadros para a vida nas empresas.
“O facto de ser alumnigmc motivou-me, desde logo, a aceitar o desafio de fazer parte do júri. Por outro lado, identifico no Global Management Challenge
A prova vista por dentro
E a competição é algo que Miguel Setas conhece bem já que a integrou, durante a sua licenciatura no Instituto Superior Técnico, entre 1989 e 1993. “Formámos uma equipa de alunos de engenharia física tecnológica e foi uma experiência extremamente gratificante”, recorda. Do que viveu na altura realça a prática da tomada de decisão em ambiente empresarial, o facto de ter fomentado o trabalho em equipa, bem como as relações que estabeleceram com outros profissionais e o contacto com diferentes formas de trabalhar.
“As competências que o Global Management Challenge ajuda a desenvolver são extremamente úteis num contexto profissional. Para jovens executivos que estão prestes a entrar no mercado de trabalho, como era o nosso caso na altura, a competição funcionou como um acelerador de desenvolvimento de competências de gestão”, salienta o administrador da EDP.
Opção tripartida
Na atual edição, como vem sendo hábito, a EDP apoia a participação de 20 equipas, nomeadamente oito de quadros, oito formadas por estudantes oriundos da iniciativa IST Management Challenge, do Instituto Superior Técnico e mais quatro mistas, ou seja, incluem colaboradores e estudantes.
Explica Miguel Setas que esta aposta tripartida continua a fazer sentido na medida em que responde a diferentes objetivos. Com as de quadros a empresa pretende desenvolver competências como visão estratégica, tomada de decisão, negociação e trabalho em equipa e aumentar as relacionamento interno. Em contrapartida os quadros transpõem depois a aprendizagem obtida para o seu contexto real de trabalho.
Já com as equipas de estudantes querem aproximar-se de uma das suas principais fontes de recrutamento, o IST e contribuir para a melhoria da formação em engenharia, com uma injeção de conhecimentos de gestão. “As parcerias e iniciativas que envolvem uma aproximação ao meio académico impactam positivamente o recrutamento, sendo possível não só promover as nossas oportunidades, mas também identificar potencial para as diferentes necessidades de recrutamento do grupo, nomeadamente para estágios”, frisa Miguel Setas.
Troca de experiências
Ao misturarem numa mesma equipa estudantes e quadros a ideia é ter uma maior aproximação e troca de experiências entre a realidade organizacional e o contexto académico.
Sendo que equipas da EDP já venceram finais nacionais e representaram Portugal internacionalmente, para esta edição Miguel Setas tem esperança que “as formações que estão em prova venham a obter resultados de excelência na competição, representando novamente a empresa nas fases finais, nacionais e internacionais”.
Atualmente o Global Management Challenge
“É fundamental que tanto os profissionais como os alunos, portugueses e internacionais, tenham a oportunidade de criar relações com pessoas de diferentes perfis culturais e consequentemente diferentes formas de trabalhar, o que os levará a encontrar novas formas de chegar a soluções para os desafios diários das empresas”, finaliza o administrador da EDP.
Luta pela liderança
Faltam apenas mais duas decisões para serem conhecidas as 32 equipas que se irão qualificar para a segunda volta do Global Management Challenge 2018. Esta semana e depois de tomada a terceira decisão apenas os grupos 3, 5, 12, 13, 26 e 29 mudaram de líder, sendo que os restantes mantiveram a mesma equipa no topo. As poucas mudanças registadas indicam o esforço das formações para manterem as suas posições numa altura em que a primeira volta se aproxima do fim. No que respeita a empresas com equipas na liderança, surge o Millennium Bcp em primeiro, com seis, segue-se-lhe a Fidelidade com cinco e a Accenture Portugal e Garantia Mútua com quatro cada.
Classificação após a 3ª decisão 1ª volta – 2ª edição
Veja as classificações totais em e saiba mais sobre esta de estratégia e de gestão em www.expresso.sapo.pt/economia/worldgmc
Jornalista Expresso: Maribela Freitas