Os dois países vão dar início ao Global Management Challenge nos seus territórios, nos próximos meses, com a presença de equipas de estudantes e de quadros de empresas.
Um treino de gestão onde se aprende com os erros e se trabalha em equipa é como os organizadores do Global Management Challenge, na Índia e Islândia, definem esta competição. Acreditam no seu potencial formativo e querem cativar equipas, tanto no meio académico como empresarial.
A Índia tem participado nas finais internacionais da prova através de uma parceria que a SDG tinha com a All India Management Association. A partir deste ano e através de um parceiro local, a competição sairá deste âmbito restrito e será alargada a todo o país.
Para a primeira edição, Lev Agarwal, organizador local, tem como meta chegar às 64 equipas. “Neste arranque a promoção vai estar mais centrada em Nova Deli, mas nas próximas edições alargaremos às principais cidades indianas”, revela. Na sua opinião, uma das principais qualidades desta prova é dar aos participantes a oportunidade de testarem estratégias de gestão inovadoras num ambiente livre de risco. “Permite a estudantes e quadros aplicarem conhecimentos em diversas áreas do negócio e torna-os mais assertivos e focados nos seus objetivos”, acrescenta Lev Agarwal.
Dee Thomsen é a responsável pela prova na Islândia e o seu objetivo é que num horizonte de cinco anos esta venha a ser considerada como uma ferramenta de treino e recrutamento de talento. Acrescenta que uma das vantagens deste desafio é permitir aos participantes arriscarem sem consequências reais, aprenderem com os erros e dá à oportunidade à próxima geração de gestores de trabalharem em equipa, na direção, embora virtual, de uma empresa.
Para a SDG a Índia é um mercado que dada a sua população encerra a possibilidade de vir a ser um dos países mais dinâmicos em termos de participação de equipas. Já a Islândia poderá ser o pontapé de saída para outros mercados do norte da Europa.
Dada a dimensão populacional da Índia, este poderá vir a ser, a par da China e Rússia, um dos países com mais equipas participantes.
Jornalista Expresso: Maribela Freitas