In Expresso, 18 de Junho 2016
A Konica Minolta recebeu elementos das equipas que apoia na sua sede.
A oportunidade de contactarem com universitários e de recrutarem talento, leva dezenas de empresas nacionais e multinacionais a apoiar a inscrição de equipas de estudantes no Global Management Challenge.
A Konica Minolta Portugal é um desses exemplos. Esta semana recebeu nas suas instalações, em Lisboa, elementos das dez equipas que está a patrocinar nesta edição da competição. Durante a sessão os participantes ficaram a conhecer melhor a sua atividade e as oportunidades de trabalho que apresenta a quem se vai iniciar no mercado de trabalho.
“Gostamos de perceber quem são as pessoas que estamos a valorizar, ver se há potencial de recrutamento nas equipas e dar também alguns conselhos sobre aquilo que podem fazer nas jornadas de jogo que ainda faltam”, explicou Vasco Falcão, diretor–geral da Konica Minolta Portugal, como as razões que levaram a organizar este encontro.
Aos elementos das equipas que estiveram na sessão de conversa foram apresentadas as oportunidades e condições de trabalho que a empresa oferece.
Entre elas contam-se estágios de verão, curriculares e profissionais. “Esperamos que alguns destes estudantes mostrem interesse em trabalhar cá”, frisou Vasco Falcão. Acrescentou que encontros como este são importantes para dar a conhecer a Konica Minolta Portugal e recrutar talento. E ao longo dos anos a empresa já contratou três pessoas por esta via.
Conselhos de atuação
Vasco Falcão é um antigo participante do Global Management Challenge e numa altura em que as equipas têm apenas mais uma decisão para tomar até ao final da primeira volta da atual edição, não faltaram questões sobre como gerir uma empresa e o que fazer em momentos de crise.
“Já passei por esta experiência e aquilo que aprendi é que o marketing, a gestão das pessoas, a investigação e desenvolvimento e a tomada de decisão rápida, são fundamentais no jogo e também no dia a dia da Konica Minolta”. Lembrou ain da que uma das coisas mais importantes num gestor é não ter medo de tomar decisões e que deve imperar sempre o bom senso.
Dário Florindo lidera a equipa Konica Minolta Co/Pt e ouviu com atenção as palavras de Vasco Falcão. “Falou na importância da valorização dos recursos humanos o que é algo em que temos vindo a apostar na gestão da nossa empresa”, referiu. Recém-licenciado em relações internacionais, vai na segunda participação e acredita que esta prova é “um processo de aprendizagem contínuo”.
Na sua opinião os estudantes têm na competição a oportunidade de saber mais sobre a área da gestão de empresas e de mostrarem ao mercado de trabalho as suas capacidades.
Por isso encara a possibilidade de enviar o seu currículo para esta empresa.
Um hipótese que para Pedro Ribeiro, líder da equipa Konica Minolta Boas Ações, também é viável. “Trabalhar numa multi- nacional permite-nos aprender coisas novas e é uma mais-valia para o currículo”, afirmou durante a sessão. Nas horas que passou na Konica Minolta e na conversa com Vasco Falcão aprendeu que são diversas as variáveis que entram em linha de conta na gestão de uma organização.
Da teoria à prática
A estudar administração e gestão de empresas, João Simões deu por bem gasto o tempo passado neste encontro. Ficou também entusiasmado com a perspetiva de concorrer a um estágio na multinacional.
A participar pela primeira vez João Simões não tinha a noção das portas que o Global Management Challenge pode abrir.
Acredita que as empresas estão atentas ao que os participantes fazem na prova e que a sessão realizada pela Konica Minolta Portugal é disso exemplo.
“Todos os universitários deveriam participar nesta iniciativa.
Trabalhamos em equipa, tomamos decisões, verificamos como funcionam os vários elementos de uma empresa e aplicamos muita da teoria que aprendemos na universidade”, finalizou João Simões.
Classificação após a 4ª decisão – 1ª volta
MANTER A POSIÇÃO
As equipas em prova tomaram esta semana a quarta decisão e como se pode verificar na tabela publicada em anexo apenas 13 grupos mudaram de líder, sendo que os restantes 51 mantêm a mesma chefia da passada semana.
As poucas mudanças registadas no topo dos grupos provam que as formações estão a lutar para manter as suas posições. É que falta tomar apenas mais uma decisão até ao final da primeira volta do Global Management Challenge 2016 e nessa altura, só as equipas que estiverem no topo de grupos irão passar à fase seguinte. Depois da decisão desta semana o IEFP é a entidade com mais formações no topo de grupos, no total de oito. Seguese-lhe a Staples com seis e a Caixa Geral de Depósitos e a Soares da Costa, com cinco cada. A Accenture e a EDP atinguiram a quatro chefias de grupo cada uma. Já a Indra, Intrum Justitia, Millennium BCP e IT Sector estão representadas com três lideranças.