In Expresso, 10 de Junho 2016
A Leroy Merlin estreia-se na prova com a participação de uma equipa mista
Quatro quadros e um estudante formam a equipa Leroy Merlin, sendo esta a primeira participação da multinacional no Global Management Challenge. Com o apoio a uma formação mista, ou seja, que integra colaboradores e um universitário, a empresa pretende desenvolver competências nos seus funcionários e dar-se a conhecer ao público académico.
Ana Herrero é diretora de recursos humanos da Leroy Merlin Portugal e já participou nesta competição organizada pelo Expresso e a SDG. Esse conhecimento da prova pesou na decisão de apoiar uma equipa. Reconhece-lhe um potencial formativo e o facto de dar visibilidade à sua marca enquanto empregador.
Ao longo da competição Ana Herrero acredita que os colaboradores vão ser desafiados a colocar em prática várias competências importantes nas suas missões atuais e futuras.
“Vão sair da sua ‘zona de conforto’, pois terão de conseguir trabalhar em equipa, com elementos dispersos geograficamente e conciliando isso com as suas responsabilidades atuais”, salienta. Na sua opinião é neste tipo de contexto que se cria crescimento e irão ganhar mais consciência dos seus pontos fortes e fracos. Quanto ao estudante que integra o grupo terá a oportunidade “de contactar com desafios de gestão e ficar mais informado sobre a forma como funcionam as organizações”, reforça Ana Herrero. A ideia é que aprenda também algo sobre a Leroy Merlin Portugal e fique com vontade de integrar os seus programas de trainees.
Avaliar Capacidades
Para a diretora de recursos humanos, o Global Management Challenge “é uma forma diferenciadora de desenvolver talento dentro e fora da empresa, permitindo que os dois grupos se apoiem e contribuam para o desenvolvimento mútuo”. É também, na sua visão, um método de formação menos tradicional e prático que fomenta o empenho das equipas em dar o seu melhor e conseguir uma boa classificação.
E falando de classificação, a que foi obtida pela formação Leroy Merlin após a terceira decisão é disso exemplo, uma vez que atualmente estão no topo do seu grupo, o número 2. Mas competir neste desafio de gestão não é tarefa fácil, mais ainda quando os membros estão distribuídos pelo Porto, Lisboa e Coimbra. “Tem sido um desafio constante apenas superado pela dinâmica que se criou na equipa. O Cederico Tomás, que está em Coimbra, costuma viajar até ao Porto e o Pedro Aleixo, que está a estudar em Lisboa, leva-nos ao recurso de um canal de comunicação direto através de e-mail e de aplicações como o Skype e WhatsApp”, explica Bruno Bernardo, chefe da equipa. A limitação geográfica não possibilitou a presença de Pedro Aleixo na foto de grupo.
Com a exceção de Óscar Gonçalves que integrou a prova quando estava na faculdade e do estudante que está na sua terceira participação, tanto Bruno Bernardo, como Cederico Tomás e Pedro Samagaio são estreantes no Global Management Challenge. “Tem sido muito interessante verificar com exatidão o impacto da previsão do resultado das decisões tomadas na organização.
Notamos que esta competição vive do trabalho em equipa, da partilha de conhecimentos de cada um e da forma como nos organizamos e analisamos os dados de cada área, o que está a ser preponderante para uma tomada de decisão consensual”, refere o líder.
Visões da prova
Já para Pedro Aleixo, integrar uma equipa mista permite “aprender o máximo sobre a organização de uma empresa e tudo isto com colegas já com alguma experiência de trabalho”.
Bruno Bernardo lembra ainda que no trabalho diário, em conjunto com os seus colegas da Leroy Merlin Portugal, são confrontados com a tomada de decisões com diferentes impactos. “A capacidade de organização, de gestão de tempo e prioridades, bem como o desenvolvimento de estratégias de comunicação que prevemos adquirir nesta prova, vão ser certamente determinantes no nosso futuro profissional”, finaliza.
Classificação após a 3ª decisão – 1ª volta
(Consulte o PDF)
MANTER A LIDERANÇA
As equipas que estão a disputar a 37.ª edição do Global Management Challenge estão a lutar para se manterem no topo dos seus respetivos grupo. É que depois da tomada da terceira decisão esta semana e como se pode verificar na tabela publicada em anexo, houve apenas mudanças na chefia de 22 grupos e os restantes 42 mantiveram a posição conquistada na passada semana. Contudo e dado que ainda faltam tomar duas decisões, é provável que ainda se registem alterações nas lideranças. No que respeita a empresas com mais formações na chefia de grupos, está mais uma vez o Instituto de Emprego e Formação Profisisonal na dianteira, com o total de dez. Segue-se-lhe a Soares da Costa com seis. Tanto a Caixa Geral de Depósitos, como a Accenture Portugal, a Intrum Justitia e a Staples Portugal, têm cada uma cinco equipas no topo. Ainda neste ranking figuram a IT Sector com quatro lideranças e o Millennium BCP com três.
Maribela Freitas