in Expresso, 17 de Outubro 2015
A equipa ESTG Portalegre/Alem Tejo testou o simulador numa disciplina de gestão e está na corrida para a final.
Quatro alunos do curso de gestão da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), do Instituto Politécnico de Portalegre, contactaram pela primeira vez com a metodologia do Global Management Challenge na cadeira de simulação empresarial. Hoje estão a participar na competição e explicam como a etapa nacional é mais exigente e absorvente do que o trabalho desenvolvido na sala de aula.
Desde 2007 que esta instituição de ensino superior utiliza na licenciatura em gestão uma versão mais simplificada da prova organizada pelo Expresso e pela SDG. À semelhança do trabalho desenvolvido com outras universidades, foi criado para Portalegre um programa baseado na competição, na qual participam equipas de alunos da disciplina de simulação empresarial, do terceiro ano. “O objetivo é incrementar a componente prática e oferecer aos estudantes uma maior preparação para a vida profissional”, explica Joaquim Baltazar Vaz, professor da cadeira. Também aqui as formações têm que tomar decisões de gestão e vão sendo eliminadas até na final ser selecionada a vencedora que terá direito a participar no Global Management Challenge. Foi o que aconteceu com a equipa ESTG Portalegre/Alem Tejo.
Para Joaquim Baltazar Vaz, este programa estimula a competitividade entre os alunos simulando o que se passa no mercado de trabalho real, promove o espírito de grupo, contribui para a interdisciplinaridade e aplicação de conhecimentos de gestão e mostra as múltiplas atividades existentes nas empresas. “A resolução de problemas sobre pressão, o espírito de empreendedorismo, a competitividade e a necessidade de dar prioridade ao bom senso na tomada de decisão, estão presentes e são aprendizagens úteis aos estudantes”, frisa.
Instrumento formativo Hugo Serras, líder da equipa ESTG Portalegre/Alem Tejo, conta que “o Global Management Challenge é mais exigente, com uma envolvência mais abrangente e vetores de decisão mais rigorosos”. A nível nacional têm concorrentes com conhecimentos de mercado, académicos e profissionais mais vastos e experiência em edições anteriores.
“Acreditamos que a realidade vivida em sala se transportou para o que agora é necessário fazer, ou seja, estudar os outros grupos, analisar as empresas e com base nos dados que nos são indicados em relatório, tentar compreender qual a estratégia e decisão de cada um deles e com a informação disponibilizada sobre a nossa empresa e as restantes, tomar a melhor decisão”, salienta o líder. Para já a sua equipa está bem posicionada para chegar à final nacional, uma vez que após a tomada da quarta decisão, figura no segundo lugar do seu grupo. O objetivo na próxima semana é chegar ao topo.
“Este desafio é um dos melhores instrumentos formativos na área da gestão”, afirma Hugo Serras. Acredita que melhora a capacidade de gerir dos participantes, predispõe-nos a tomarem decisões, a estarem focados nos resultados, a adaptarem-se a diferentes realidades e o facto de trabalharem com um mercado competitivo e globalizado, vai também prepará-los para serem melhores gestores.
Jornalista: Maribela Freitas