in Expresso, 11 de Fevereiro de 2012
Os quadros seniores encaram a passagem por esta prova como um desafio que contribui para a sua realização pessoal
A maioria dos participantes do Global Management Challenge tem até 40 anos. Contudo, os quadros acima desta idade têm vindo a apostar na prova. Com larga experiência profissional, encaram a participação como um desafio a superar que mostra as capacidades dos mais velhos e a sua abertura à mudança. Contrariamente ao que se possa pensar este desafio não é só para jovens. A Equipa CTT Terceiros, com quatro elementos com idades entre os 50 e 57 anos, é disso exemplo. Já participaram em várias edições deste desafio e integraram uma final nacional. “Para os quadros menos jovens e em particular para nós, com um percurso profissional perfeitamente definido e sem a necessidade de dar provas, a participação na competição poderá ser encarada mais como realização pessoal do que valorização profissional”, explica António Sarnadas, de 57 anos, líder da equipa CTT Terceiros. Acredita que o desempenho das formações de quadros menos jovens poderá demonstrar que o ser ‘velho’ não significa que se seja obsoleto e dispensável. “Não deve é existir por parte dos mais velhos acomodação ao lugar conquistado e devem estar sempre abertos à mudança e disponíveis para abraçar novos desafios”, finaliza.
Aprendizagem constante
Como na vida se está sempre a aprender, a passagem pela prova ensinou a esta equipa que “o medo de arriscar e decidir apenas nos impede de obter resultados e pensar que o que adquirimos está garantido e seguro não é a melhor opção”, revela António Sarnadas. Desta experiência os elementos da CTT Terceiros levaram para o seu trabalho a necessidade de estarem preparado para o inesperado e de terem sempre na manga um plano B. Na equipa Essilor Crizal o elemento mais novo tem 28 anos e o mais velho 52, sendo a média etária de 45 anos. António Justo, de 52 anos e líder desta formação conta que “para os quadros seniores a competitividade entre equipas, os conhecimentos adquiridos e a experiência ganha durante a competição, têm excelente efeito motivador para ultrapassar os desafios que se nos colocam no dia a dia”. O facto de na edição de 2011 terem chegado à final nacional demonstra, na perspetiva de António Justo, o elevado interesse, envolvimento, participação e trabalho de equipa que esta prova proporcionou a si e aos seus colegas. No desempenho obtido, mais do que a idade, pesou “a experiência multidisciplinar e da cultura e vivência da Essilor Portugal, onde trabalhamos”, pormenoriza António Justo. A humildade para integrar uma equipa, o planeamento exigido para dirigir uma empresa e a necessidade de gerir o tempo, são ensinamentos apreendidos pelos cinco elementos desta formação e que levaram para o seu local de trabalho.
As inscrições para a edição de 2012 da prova estão em curso. Para mais informações contactar a SDG – Simuladores e Modelos de Gestão, Av. João Crisóstomo, n.º41, 3.º andar, em Lisboa (tel. 21 3157618). Pode ainda consultar o sítio na internet www.worldgmc.com.