in Expresso, 26 de Novembro de 2011
Depois de Angola, Gana, Costa do Marfim e Benim mais oito países africanos aderiram a esta competição portuguesa
Angola foi o primeiro país de África a aderir ao Global Management Challenge. Seguiu-se-lhe o Gana e no ano passado o Benim e a Costa do Marfim. Em 2011 foi a vez da competição chegar a mais oito países deste continente.
Senegal, Mali,Togo, Burkina, Faso, Guiné Conacri, Camarões,Níger e Nigéria, são os mais recentes locais de África onde o Global Management Challenge se desenvolve. “O nosso objectivo é promover a educação neste continente. Acreditamos que esta prova dá aos jovens a oportunidade de desenvolverem competências, promove o seu espírito empreendedor e aumenta os seus conhecimentossobre a realidade do mercado, o que poderá motiva-los a criarem negócios e assim contribuírem para o crescimento de África”, explica Aziz Diallo, partner da Educarriere, empresa que organiza a prova nestes oito novos países e também na Costa do Marfim e Benim.
A competição nestes novos destinos está quase a começar e a expectativa do organizador local é que se inscrevam cerca de trezentas equipas em cada um, sendo que a participação será maioritariamente de estudantes universitários. Na primeira edição, e apesar da situação política conturbada da Costa do Marfim, participaram 192 equipas. No Benim estiveram presentes 101 formações.
A promoção da excelência académica entre os jovens, a capacidade de pensar de forma estratégica, o desenvolvimento do trabalho em equipa e do espírito empreendedor, bem como a aprendizagem dos aspetos de gestão e planeamento de uma empresa, são algumas das qualidades que o partner da Educarriere aponta a este desafio de estratégia e gestão. Aziz Diallo não tem dúvida de que existem muitos jovens talentosos no continente africano e cada vez mais o nível educacional está a subir nesta paragens. O que torna África num mercado muito atrativo para a expansão desta competição. “O Global Management Challenge é uma boa oportunidade para o crescimento dos jovens africanos e queremos organizar esta prova em mais países já no próximo ano”, adianta Aziz Diallo. Acrescenta que para além do caráter formativo, este desafio permite ainda aos campeões africanos saírem dos seus países, promoverem-se num cenário internacional e contactarem com novas economias e culturas.