in Expresso, 9 de Abril de 2011
O Global Management Challenge registou pela primeira vez no ano passado 756 equipas inscritas. A edição de 2011 arranca em maio e a organização quer manter este número
O Expresso e a SDG reuniram esta semana, num almoço em Lisboa, os patrocinadores e apoiantes do Global Management Challenge. O evento teve como objetivo lançar a 32.ª edição nacional desta prova de estratégia e gestão. Desde a sua criação em 1980 que este desafio português não tem parado de crescer. Em 2009 participaram 512 equipas. Este número foi aumentado em 244 formações no ano passado. Na presente edição a organização pretende manter a pujança alcançada em 2010 e que tornou Portugal, depois da China e da Rússia, no país com mais equipas registadas.
Tal como na última edição, também este ano vão existir equipas Alumni, cujo líder é um antigo participante. Com o intuito de estreitar laços com quem já passou pela competição, a organização criou em fevereiro o AlumniGMC. Este organismo vai ser presidido por Rui Semedo, atual presidente do Banco Popular. “Após 32 anos e com mais de 50 mil participantes, considerámos essencial o lançamento desta associação que irá promover o desenvolvimento do Global Management Challenge e facilitar o contacto entre as várias gerações de gestores”, referiu Francisco Pinto Balsemão, no discurso realizado no almoço de lançamento.
Mas não é só a nível nacional que a prova tem vindo a crescer. Francisco Pinto Balsemão apresentou no seu discurso de lançamento da edição de 2011 alguns números que demonstram a projeção mundial deste desafio. “Em termos internacionais, o Global Management Challenge continua a manter a liderança mundial neste tipo de competições de estratégia e gestão e já envolveu desde o seu lançamento pelo Expresso e a SDG, mais de 450 mil participantes em todo o mundo”, referiu.
A internacionalização tem sido uma aposta da organização. No ano passado aderiram mais dois países, o Benim e a Costa do Marfim. “Num cenário de grande instabilidade política, os nossos parceiros conseguiram a inscrição de 200 equipas”, revelou Francisco Pinto Balsemão.
O desenvolvimento nacional e internacional da competição só tem sido possível pelas empresas que a patrocinam e apoiam. A Singular International é uma delas. José Vaz Pinto, diretor-geral desta organização, explicou que “dado sermos uma empresa que tem como missão descobrir, desenvolver e identificar talentos, levou-nos a querer participar nesta iniciativa que tem uma idade considerável e se tem vindo a afirmar em todo o mundo”,
A NYSE-Euronext é outra das entidades que ao longo dos anos tem vindo a apoiar o Global Management Challenge. Para Luís Laginha, presidente da bolsa nacional, esta competição mostra a realidade das empresas, desenvolve contactos entre estudantes e quadros e dá a perceção real do impacto que uma decisão pode ter numa organização.