in Expresso, 29 de Maio de 2010
A organização lançou um desafio a antigos participantes para voltarem a integrar equipas na edição de 2010
O Global Management Challenge 2010 integra uma categoria especial de formações. Constituídas por um ou mais elementos que participaram em edições anteriores, as equipas ‘alumni’ representam 94 das 756 formações presentes nesta edição. O gosto pelo desafio que a competição representa e a forte componente de aprendizagem que integra levou antigos participantes a voltar novamente à prova.
“A motivação para participar no desafio alumni surgiu do facto de ter sido sempre grande adepto desta competição, nomeadamente pela aprendizagem que proporciona ao permitir aos participantes assumirem o comando estratégico e operacional de uma empresa e testar os efeitos de diversas decisões na sua performance global”, explica Pedro Bastos. Aquando da sua última participação era estudante e a competição ainda dava pelo nome de Gestão Global. Lembra que o principal ensinamento que o Global Management Challenge lhe proporcionou foi a capacidade de ver uma empresa como um todo e de entender o impacto que cada uma das áreas funcionais tem nos resultados globais. Os ensinamentos que este elemento obteve nas anteriores participações foram-lhe úteis para a vida profissional. “A capacidade que tenho de compreender as funções dos meus colegas de trabalho e a influência das minhas decisões no trabalho deles e na organização foi beneficiada pelas participações na prova”, explica. Acrescenta que esta experiência foi ainda benéfica para desenvolver uma visão periférica sobre o que se passa numa organização. “Ajuda-me a reconhecer as situações em que uma opção não é a melhor para a área em que trabalho mas é a melhor para a empresa”, finaliza Pedro Bastos. Para a presente participação, o objectivo é chegar o mais longe possível. A equipa que integra vai dar o seu melhor e espera que a experiência profissional entretanto adquirida, aliada ao facto de não serem estreantes, possa ser uma mais-valia.
Ultrapassar a primeira volta da competição e, quem sabe, até vencer a final nacional é o objectivo de Ricardo Castelo Branco. Entusiasta desta competição, não resistiu ao apelo alumni. Admite que “foi o gosto pela prova e o desafio que a mesma representa” que o levou a integrar a formação. Para Ricardo Castelo Branco, em cada ano que passa existem mais formações interessadas em integrar este evento. “O crescimento é evidente e está directamente relacionado com o facto de os moldes desta competição serem extremamente aliciantes para os participantes. Não está em questão a vitória final, mas sim o desafio e o trabalho em equipa”, salienta.
Ricardo Ferreira é mais um antigo participante que volta a reincidir. “As minhas participações ajudaram a desenvolver o bichinho empreendedor que sempre tive e acrescentaram um carácter mais prático e pragmático aos conhecimentos de gestão e marketing que adquiri na licenciatura”, releva. Apesar de ser uma simulação, Ricardo Ferreira acredita que na prova os participantes são confrontados com situações bastante idênticas às da realidade. “O Global Management Challenge tem uma longa tradição no mercado e é reconhecidamente uma excelente ferramenta para desenvolver capacidades fundamentais para nos tornarmos melhores profissionais”, salienta. De cada vez que participou, Ricardo Ferreira descobriu novas particularidades do modelo e desenvolveu outras formas de actuar e de optimizar o tempo necessário para a tomada de decisão. Por isso acredita que alunos e profissionais têm muito a aprender com a sua passagem por esta competição.