Uma primeira visão prática de gestão integrada

in Expresso, 2 de Dezembro de 2022

A estreia de Rui Ponte, diretor da Evio, nesta competição, remonta aos seus tempos de estudante de economia.

A vontade de explorar as dinâmicas e desafios da gestão de uma empresa levou Rui Ponte, em 2004, a estrear-se no Global Management Challenge. Repetiu a experiência nos três anos seguintes.

Rui Ponte, com 40 anos, é licenciado em economia e possui uma pós-graduação em finanças. O seu percurso profissional teve início na Pricewaterhousecoopers (PwC) em 2005, onde durante sete anos trabalhou nas áreas de auditoria e consultoria de gestão e financeira. Em 2012 seguiu-se um ano e meio como assessor do secretário de Estado da Energia e nos últimos anos liderou áreas financeiras em diferentes projetos de forte crescimento e internacionalização. “Em setembro deste ano abracei um projeto na Evio, uma start-up que desenvolve produtos e serviços inovadores na mobilidade elétrica, que fechou em novembro a sua primeira ronda de financiamento”, explica Rui Ponte. Quanto ao Global Management Challenge participou pela primeira vez em 2004, era na altura aluno da Faculdade de Economia do Porto.

Adrenalina de competir

“Enquanto estudante, esta prova pareceu-me uma excelente oportunidade de explorar as dinâmicas e desafios na gestão de uma empresa, o que não desiludiu. Nos três anos seguintes em que participei, juntou-se a adrenalina da própria competição”, frisa este antigo participante. Acrescenta que em 2004 e 2005 “o desafio foi montar toda a dinâmica de gestão, desde perceber as regras e funcionamento, às folhas de cálculo para análise das decisões e às dinâmicas das excelentes equipas com quem tive a sorte de participar”. Já nas edições seguintes de 2006 e 2007 e na qualidade de quadro da PwC, recorda “as noitadas de ‘francesinhas e decisões’ e a viagem à Roménia para a final internacional, com os fantásticos Miguel Cachada e Rui Dinis”.

Num balanço da sua experiência nesta competição, Rui Ponte refere que “foi muito interessante experimentar uma primeira visão prática de gestão integrada, incluindo os vários departamentos de uma empresa, a aplicação prática de conceitos económicos, a relação da empresa com o mercado e a concorrência, entre outros. Retirei também a aprendizagem de trabalho em contextos de elevada pressão de tempo, assim como a constatação de que uma excelente equipa consegue resultados muito superiores à soma dos seus indivíduos”.

Aproximação de mundos

Na opinião deste antigo participante as principais qualidades desta iniciativa, organizada há mais de 40 anos pelo Expresso e a SDG, são a aproximação que fomenta entre o mundo académico e o empresarial, assim como o seu cariz internacional e a oportunidade que dá às equipas exclusivamente empresariais de trabalharem em desafios diferentes dos do quotidiano, fortalecendo-as. A quem integra a atual edição da prova Rui Ponte recomenda “ao longo da competição e sobretudo para a participação nas finais, a criação de uma forte dinâmica de trabalho em equipa, o domínio da gestão de tempo, o desenvolvimento de ferramentas para a análise dos resultados das decisões de gestão e, sobretudo, que se divirtam e desfrutem da ‘viagem’”, finaliza.

Jornalista/Expresso: Maribela Freitas
Foto: DR

Últimas Notícias

Patrocinadores

Apoios

Organização

Parceiro Universitário

Contacte-nos

Tem alguma questão? Envie-nos uma mensagem rápida, e respondemos o mais rápido possível.

Não consegue ler? Mude o texto. captcha txt

Insira o texto para pesquisar e pressione Enter

Parpública_2022Paulo_macedo