in Expresso, 18 de Novembro de 2022
A vontade de testar cenários e estudar as suas consequências levou Dinis Modesto, nos seus tempos de estudante, a estrear-se nesta competição.
Dinis Modesto, de 39 anos, é diretor financeiro e de compras na Cellnex Portugal. A sua primeira participação no Global Management Challenge remonta a 2002/2003, era na altura estudante de Economia e sentiu-se atraído pela possibilidade de integrar um desafio que simula a realidade empresarial.
Para além da licenciatura em Economia pelo ISCTE-IUL, possui um executive master in Management da Católica Lisbon School of Business & Economics. A nível profissional, conta com mais de 10 anos de experiência como diretor financeiro em diferentes sectores e uma experiência acumulada de mais de 17 anos sobretudo em áreas financeiras, controlo de gestão e desenvolvimento de negócio. “Na minha primeira participação no Global Management Challenge estudava, mas na segunda já tinha iniciado a vida profissional há cerca de um ano”, revela Dinis Modesto. Acrescenta que na sua estreia o que o cativou neste desafio foi “a possibilidade que oferecia de simular cenários, com tomada de decisão e visibilidade dos respetivos impactos num ambiente controlado e próximo de um contexto empresarial”. Recorda que na sua primeira experiência, sobretudo na primeira jogada, tudo era novidade e incerto e a sua equipa não fazia ideia de como o sistema iria reagir às decisões e que impacto estas iriam ter.
Ferramenta de gestão
“O Global Management Challenge é uma ferramenta de gestão e estratégia que nos ajuda a pensar nas consequências das decisões tomadas sobre diferentes variáveis e em todo o espetro de atuação de uma empresa, tendo em vista a obtenção dos melhores resultados possíveis”, refere ainda. Considera que, de certa forma, este acaba por ser um exercício constante ao longo de toda a vida profissional, mas há, no entanto, uma ligeira diferença. “Na vida profissional não temos um simulador, todas as decisões que tomamos ou deixamos de tomar têm impacto real, e, como nesta competição, a reflexão sobre os erros cometidos é um processo fundamental para melhorar resultados futuros”, salienta. Ao longo das semanas de competição, e na perspetiva deste antigo participante, tanto estudantes como quadros aprendem a estruturar ideias e a discutirem-nas em grupo, tudo isto visando tomar decisões para obter o melhor resultado esperado.
Competir em grupo
O Global Management Challenge proporciona ainda, para Dinis Modesto, um ambiente verdadeiramente competitivo em grupo, através de uma plataforma de fácil utilização e com uma organização bastante consistente e dinâmica. E apesar de esta iniciativa, organizada pelo Expresso e SDG, contar já com mais de 40 anos de existência, mantém-se, em sua opinião, bastante atual e pertinente, com uma presença internacional bastante significativa e forte adesão de novos concorrentes. Às equipas que estão atualmente em competição e para terem sucesso, este antigo participante recomenda “a clara definição de uma estratégia, ainda que adaptativa, que permita uma análise sistemática e ágil dos casos e uma boa estruturação de ideias e árvore de decisão, mantendo sempre uma grande dose de boa disposição”.
Jornalista Expresso: Maribela Freitas