Desafio forma gestores e cria líderes

in Expresso, 28 de Maio de 2011

Rede Alumnigmc juntou em Lisboa antigos participantes da competição que revelaram o impacto que esta experiência teve nas suas vidas

Com apenas três meses de existência, a rede Alumnigmc agrega já perto de 900 antigos participantes do Global Management Challenge. Para assinalar este feito e a recente nomeação de Rui Semedo como presidente deste organismo, a SDG e o Expresso desafiaram dez ‘alumnigmc’ a contar a experiência vivida. Para grande parte destes elementos, a prova funcionou como uma aprendizagem na área da gestão, desenvolveu-lhes o espírito de equipa e de competitividade, abriu horizontes e estimulou a capacidade de liderança.

Rui Semedo passou pelo Global Management Challenge em 1985 e 1986. “Nas empresas em que estive, motivei sempre a participação nesta prova, onde aprendi bastante sobre o processo de decisão e desenvolvi o meu espírito competitivo”, revelou o presidente da rede Alumnigmc e também do Banco Popular Portugal, durante o encontro com os antigos participantes, realizado no dia 24 de maio, em Lisboa. Em 32 anos de existência, já passaram pelo Global Management Challenge cerca de 50 mil pessoas. Este é o público-alvo da rede Alumnigmc que, como explica Rui Semedo, “pretende ser uma plataforma de discussão e de troca de ideias em torno da gestão”. Pretende ainda agregar ideias que possam contribuir para a maior projeção e desenvolvimento desta iniciativa, tanto em Portugal como nos mais de 30 países onde está presente.

Nuno Pereira tem 25 anos é engenheiro de formação e gestor de investimentos no BPI. Contou no encontro que “o Global Management Challenge é uma excelente ferramenta que faz desabrochar para novos interesses”. No seu caso deu-lhe a perceção de que apesar de não ter uma licenciatura ligada à gestão, seria capaz de desenvolver uma atividade na área desde que se empenhasse a fundo nisso.

Vindo também da banca, neste caso a exercer o cargo de administrador no BBVA, Manuel Ferreira explicou que a competição teve grande importância na sua vida. “Contribuiu para a aprendizagem dos processos de tomada de decisão, do trabalho em equipa e de como se chega a consensos”, salientou. Desde que integrou o Global Management Challenge trabalhou sempre na banca e revela que este desafio teve responsabilidade nessa escolha de carreira.

No mundo da gestão, a presença feminina tem cada vez mais destaque e a competição segue esta tendência. Ana Ribeiro, senior business manager da Noesis, referiu que participar neste evento foi uma experiência única, mais ainda por ser engenheira de formação com poucas noções de gestão. Tendo integrado uma equipa de quadros da Noesis, era ao final do dia de trabalho que se reuniam. Embora esgotados, encontravam sempre tempo e entusiasmo para tomar decisões e evoluírem na prova. Quanta à rede Alumnigmc salientou que “numa sociedade como a nossa é importante conhecer outras realidades e outras pessoas”. Por isso, o balanço deste primeiro encontro não poderia ter sido mais positivo.

Esta é uma opinião partilhada por José Marques, presidente do conselho de administração da Somitel. Salientou ainda que “a passagem pelo Global Management Challenge foi muito gratificante. Transpus para a prática laboral alguns dos aspetos praticados no simulador, o que foi importante em termos de crescimento empresarial”.

Depois deste primeiro encontro, a organização do Global Management Challenge pretende realizar mais nove, seguindo este modelo de interação. A ideia é também futuramente exportar e estender a rede de antigos participantes aos países onde a competição está implementada.

Veja as classificações totais em: https://www.expresso.pt/worldgmc

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“Organização e disciplina são fundamentais”

A participação de João Oliveira no Global Management Challenge remonta a 1980. Desde essa altura, passou pela direçãode várias empresas até que em 2009 criou a Experience Point Services.

Da passagem pela competição recorda a lição recebida de liderança e trabalho em equipa. “Integrar esta prova foi para mim uma experiência extraordinária, pois ao estar inserido numa formação de jovens gestores tive a oportunidade de interagir com diferentes executivos e compreender as dinâmicas de uma equipa no processo de decisão empresarial”, conta João Oliveira. Lembra ainda que fazer parte de uma formação na competição se revestiu de momentos de divertimento, mas também de tensão, sobretudo devido às diferentes experiências profissionais dos membros do grupo. Verificou ainda que a preparação de reuniões e a distribuição de tarefas eram aspetos vitais a que se devia dar atenção.

O segredo é a alma do negócio, mas João Oliveira não deixa de passar às equipas em prova ensinamentos que recebeu e que podem fazer a diferença no desempenho. Na sua opinião, para se ser bem-sucedido é fundamental ter “organização, preparação, estratégia e implementação disciplinada desta”, revela. Aconselha ainda que se organizem enquanto equipa e sejam rigorosos na execução das tarefas individuais e coletivas.

Apesar de ter integrado a competição há 30 anos, João Oliveira continua ligado a ela, atualmente como gestor da recém-criada rede Alumnigmc. Um organismo que considera ser importante para manter o contacto e partilhar ideias entre antigos participantes.

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