A aposta no mercado à escala global

in Expresso, 27 de Outubro de 2012

Rui Paiva, CEO da WeDo Technologies, foi o orador das “Conversas com Sucesso”, evento onde falou da internacionalização e da importância do Global Management Challenge.

A Rede Alumnigmc, formada pelos antigos participantes do Global Management Challenge, realizou no dia 18, em Lisboa, a segunda sessão do ciclo “Conversas com Sucesso”. Rui Paiva, CEO da WeDo Technologies foi convidado a falar da internacionalização da estrutura que dirige. No final do evento revelou ainda que alguns dos seus colaboradores já passaram por esta competição de estratégia e gestão que contribui para a competitividade das empresas.

As “Conversas com Sucesso” foram criadas no início deste ano e têm como objetivo criar rede de contactos e partilhar experiências. Nesta segunda sessão moderada por Nicolau Santos, diretor-adjunto do Expresso, discutiu-se “As empresas portuguesas no mundo -WeDo Technologies, um exemplo”. Para Rui Paiva a internacionalização de uma empresa portuguesa não é um utopia e esse foi um objetivo que esteve presente desde a criação da WeDo. A empresa tem 11 anos, está em 15 países e possui 500 colaboradores de 21 nacionalidades. Até agora já adquiriu seis empresas e o seu lema é “juntar para melhorar”.

Na perspetiva do CEO da We-Do não existe uma receita para singrar à escala global. Defende que no seu caso existe sim uma cultura de empresa que é replicada pelo mundo. Parte de uma base que é a organização e aposta na transparência em tudo o que faz. Sabe-se assim de onde se parte e para onde se caminha.
“O que nos diferencia perante os concorrentes é a forma organizada como trabalhamos. É importante ter um produto que seja bom e diferenciador, mas é a maneira como estamos organizados e a cultura que vivemos que combinando com o produto é diferente dos outros”, salienta Rui Paiva. Quem se quer lançar no mundo deve partir de uma ideia e depois terá de pensá-la numa perspetiva global.

Num mundo altamente competitivo, a presença de estruturas portuguesas que se internacionalizam com sucesso funcionam como montra do país e abrem portas às que chegam. “Uma empresa de tecnologia num mundo que não espera tecnologia de Portugal sofre imenso”, comenta Rui Paiva. Acrescenta que para casos como a WeDo, o Global Management Challenge, entre outros, contribui para passar a imagem de um Portugal com qualidade. Alguns colaboradores da WeDo já integraram esta competição e o feedback foi positivo. Na sua visão é importante que os trabalhadores percebam o valor do que fazem na organização e o Global Management Challenge é um exercício

FINALISTAS APURADOS
Terminou a segunda volta do Global Management Challenge 2012 e como se pode verificar nos quadros publicados em anexo, as equipas que estão na liderança dos grupos vão disputar a final nacional desta competição, agendada para o próximo dia 27 de novembro. Tal como na primeira e segunda voltas, as equipas vão ter de tomar cinco decisões. Só que na final nacional terão apenas um dia para o fazer e não cinco semanas. Vencerá a equipa que conseguir a melhor cotação em bolsa das ações da sua empresa.

O vencedor da edição de 2012 irá representar Portugal na final internacional que se realiza em abril do próximo ano, na cidade de Bucareste, na Roménia. Vai ter de disputar o título com perto de 40 países que irão estar no evento. O Global Management Challenge 2012 em Portugal começou com 512 equipas, mas apenas oito vão continuar. Das várias dezenas de empresas que apoiaram formações, apenas sete vão estar representadas na final nacional. São elas a Caixa Geral de Depósitos com duas equipas e o Montepio, Essilor, ZON, EDP, Portugal Telecom e Logica, com apenas uma formação cada.

Últimas Notícias

Patrocinadores

Apoios

Organização

Parceiro Universitário

Contacte-nos

Tem alguma questão? Envie-nos uma mensagem rápida, e respondemos o mais rápido possível.

Não consegue ler? Mude o texto. captcha txt

Insira o texto para pesquisar e pressione Enter

default-thumbnaildefault-thumbnail