Uma prova que desenvolve competências

in Expresso, 21 de Maio de 2011

Carla Teixeira, diretora de recursos humanos da Auto Sueco, explica o que levou a empresa a apostar neste desafio

O grupo Auto Sueco está a participar pela primeira vez no Global Management Challenge. A faceta formativa deste desafio e a sua capacidade para estimular a competitividade e desenvolver o trabalho em equipa, cativaram esta organização. “Consideramos que a prova é um campo de experimentação para atuais e futuros gestores. É um excelente instrumento de motivação para os nossos colaboradores, proporcionando uma visão global da gestão de empresas, sendo ainda uma oportunidade de networking”, explica Carla Teixeira, diretora de recursos humanos do grupo Auto Sueco. A empresa está a apoiar quatro equipas de quadros, formadas por elementos oriundos de diferentes áreas laborais, com habilitações e idades diferenciadas. A ideia é promover a troca de conhecimentos entre os participantes.

Para Carla Teixeira, “uma experiência como o Global Management Challenge amplia fortemente a evolução de qualquer colaborador, na medida em que lhe dá a possibilidade de contactar com áreas distintas daquelas que atua habitualmente, num exigente trabalho de equipa e cooperação, acrescida da tensão competitiva que a própria competição despoleta”. Estimula o treino de competências de liderança, bem como de gestão de prioridades e métodos de trabalho. Numa outra vertente não menos importante, comenta Carla Teixeira, “possibilita às empresas um momento de avaliação informal, ao convidar e desafiar alguns dos seus colaboradores a participarem neste desafio global”.

A diretora de recursos humanos do grupo Auto Sueco está ciente de que por estarem a participar pela primeira vez, as suas equipas estão em desvantagem perante outras com mais experiência. No entanto, acrescenta, “os nossos profissionais estão extremamente motivados com este desafio e estamos convictos de que se empenharão dando o seu melhor”.

Essa motivação percebe-se nas palavras de Mário Gomes que lidera uma das equipas da Auto Sueco. “A principal expectativa é aprender, consolidar conhecimentos e competências que possam ser usadas na nossa atividade profissional”, revela. Está à espera de uma competição que lhe permita testar conceitos e discutir operações e resultados num ambiente semelhante ao da real competitividade das empresas. Para vencer, a sua equipa conta com vários trunfos, nomeadamente a pluralidade de percursos e de experiências laborais dentro da Auto Sueco, partilhando diferentes visões e ideias de como gerir. Tudo isto dentro de um só grupo. “Todas as decisões são partilhadas, discutidas entre a equipa, saindo da mesma uma decisão única e sólida”, esclarece Mário Gomes.

A competitividade interna é algo que a Auto Sueco quer estimular entre as equipas de quadros que apoia. E se Mário Gomes está motivado para dar o seu melhor, menos não se pode dizer de José Osório, que lidera outra equipa da Auto Sueco. “Queremos dar o nosso melhor e chegar o mais longe possível, ganhando o máximo de experiência ao longo de toda a competição”, explica José Osório. Espera que os conhecimentos que vai adquirir neste processo lhe tragam uma nova perspetiva sobre os problemas do dia a dia de trabalho, permitindo-lhe identificar áreas onde seja possível fazer melhor. “A eficiência de uma organização depende em grande parte da capacidade dos seus elementos em se adaptarem e evoluírem de acordo com as necessidades da empresa. O Global Management Challenge é um desafio nesse sentido”, esclarece José Osório. Resta agora ver o desempenho destas equipas.

Veja as classificações totais em: https://www.expresso.pt/worldgmc

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“é importante perceber a concorrência”

Luís Lopes é administrador executivo da ZON Multimédia com as funções de chiefoperatingofficer e participou no Global Management Challenge em 1991 e 1992.

Dessa passagem pela competição retirou ensinamentos que ainda hoje aplica. “Além do desafio intelectual e de gestão foi uma experiência muito enriquecedora no que diz respeito a gerir processos de decisão em equipa nem sempre fáceis ou consensuais. A forma de ultrapassar esses desafios é útil mesmo num contexto diferente passados quase 20 anos”, conta Luís Lopes. Lembra que, em 1992, durante a final nacional, a sua equipa esteve quase sempre em primeiro lugar, mas na última decisão foram ultrapassados. Acabou por vencer uma formação que apostou em ter muita capacidade produtiva e que num contexto de mercado difícil esteve sempre a perder. Mas o mercado inverteu no fim e essa equipa conseguiu produzir grandes quantidades e assim vencer a prova. “É muito importante perceber a estratégia dos nossos concorrentes para podermos desenvolver uma melhor”, aconselha Luís Lopes às equipas que estão neste momento a competir. Não existe uma fórmula para vencer, mas tendo em conta a experiência vivida, o administrador executivo da ZON Multimédia refere que é necessário ter um processo de decisão rigoroso e tentar antecipar as jogadas das outras formações. “O Global Management Challenge é muito útil para testarmos processos de decisão em equipa e também para vermos como diferentes estratégias resultam melhor ou pior”, finaliza Luís Lopes.

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