Um desafio que une empresas e academia

In Expresso, 15 de Julho 2017

Legenda – António Vieira, Bruno Lopes, Alexandre Azevedo, Gonçalo Dias, Hugo Costa, Pedro Silva e Francisco Ramires da UM.

A Accenture aposta nos estudantes e apoia equipas de engenharia 
da Universidade do Minho.

Avaliar e atrair talento e estreitar laços com universidades tem sido ao longo dos anos o posicionamento da Accenture Portugal, sempre que apoia equipas de estudantes no Global Management Challenge (GMC). Na segunda edição da primeira volta da competição a consultora está representada por quatro equipas de estudantes da área da engenharia da Universidade do Minho (UM), estrutura onde já recrutou. “O Minho tem um enorme potencial, universidades de excelência e um grande polo de talento nas áreas de engenharia e informática”, explica Rui Sales Rodrigues, diretor de marketing e comunicação da Accenture Portugal. Recentemente a consultora inaugurou o Braga Delivery Center, situado na capital desta região, que presta serviços na área de tecnologia para apoiar os seus clientes em Portugal, Europa, América do Norte e Latina. Tem 100 profissionais qualificados e irá duplicar a sua capacidade até ao final do próximo ano. Conta Rui Sales Rodrigues que são vários os colaboradores da consultora que fizeram a sua formação universitária na UM. “Este polo universitário tem contribuído de forma decisiva para a formação do talento de excelência muito valorizado pelo mercado e em especial pela Accenture”, frisa.

Recrutar talento

O Global Management Challenge simula um ambiente empresarial em que cada equipa gere uma empresa com o objetivo de obter o melhor desempenho do investimento, o que na opinião de Rui Sales Rodrigues permite aos alunos treinar as suas competências de estratégia e gestão num contexto real. É ainda, acrescenta, “uma importante oportunidade para aumentar a notoriedade e reputação da Accenture junto de potenciais candidatos e internamente, de forma a atrair e reter os melhores talentos para a empresa, ao permitir a interação com um número significativo de estudantes universitários e profissionais”.

Uma opinião corroborada por Fernando Alexandre, pró-reitor de valorização do conhecimento da UM. Acredita que “as empresas patrocinadoras têm a oportunidade de observar de forma muito próxima e numa perspetiva que os processos de recrutamento nem sempre permitem, as competências dos membros das equipas”. Numa outra vertente, mais ligada ao ensino, salienta que a participação em simulações de estratégia e gestão e estudo de caso, são uma componente muito valorizada na instituição de ensino de que faz parte. E esta competição que se desenvolve num contexto bastante complexo e estimulante é mais uma experiência formativa para os seus alunos, a acrescentar ao que aprendem em sala de aula.

Os estudantes têm também como claro os benefícios para a sua formação e futura vida profissional de integrarem o Global Management Challenge. Bruno Lopes, líder da equipa Accenture/Focum, acredita que esta experiência é benéfica para o seu futuro e dos seus colegas, já que aqui têm de lidar com casos reais ou similares de empresas, o que lhes permite ganhar experiência nesta área. “Este tipo de iniciativas é também uma boa forma de aproximar as empresas do mundo universitário e nós, enquanto estudantes, devemos aproveitar estas oportunidades. Além desta aproximação, permite-nos desenvolver competências comportamentais e sendo estas cada vez mais valorizadas aquando de uma entrevista de trabalho, é óbvio que este concurso será sempre uma porta de entrada direta ou indireta para o mercado de trabalho”, defende.

O ‘poder’ da prova

Já Francisco Ramires, chefe da formação Accenture/Trouxou, vai mais longe na sua explicação e defende que, no caso da sua equipa e sendo alunos de mestrado integrado em engenharia e gestão industrial, necessitam de ter uma compreensão transversal daquilo que são as engrenagens que movem uma empresa e é esse o poder do Global Management Challenge.

“Permite-nos não só aprender, mas, mais importante, aplicar o que aprendemos”, salienta.  É por isso que vê esta prova como uma forma de se salientarem perante futuros empregadores, uma vez que “no mundo dinâmico de trabalho que vivemos atualmente, mais importante que a teoria adquirida durante a universidade, é a capacidade de sermos flexíveis a todo o tipo de problemas e essencialmente àqueles que nos são apresentados no dia a dia. É esta habilidade de nos moldarmos a diferentes problemas que pode ter verdadeiro impacto numa empresa e é isso que esperamos levar desta experiência”, finaliza.

António Vieira, aluno de doutoramento em sistemas avançados de engenharia para a indústria, lidera a equipa Accenture/Puzzle que contém ainda alunos de mestrado integrado em engenharia industrial e de sistemas. “Do ponto de vista da equipa, acreditamos que este desafio vai ter implicações positivas na nossa maneira de trabalhar, visto que nos obriga a encontrar um equilíbrio nas decisões que tomamos. É um fator importante visto que temos formações bastante diversificadas e linhas de pensamento distintas”, frisa. Na sua opinião e sendo este “um jogo extremamente minucioso onde qualquer decisão pode ter um impacto decisivo nos resultados, permite-nos inteirar sobre o que é a tomada de decisão numa organização empresarial”.

 

Os estudantes trabalham em equipa, aprendem mais sobre gestão e desenvolvem competências nesta iniciativa

Classificação após a 1ª decisão — 1ª volta
2ª EDIÇÃO

(ver PDF) clique aqui

De volta à competição

O calendário do Global Management Challenge teve este ano uma pequena alteração, a primeira volta é composta por duas edições. A primeira decorreu entre maio e junho e a segunda começou esta semana, com a tomada da primeira decisão e termina no dia 27. Durante este período as 70 equipas agora em prova terão de tomar cinco decisões sobre o destino da empresa que lideram. No final deste processo, ou seja, na quinta e última decisão, as formações que estiverem na liderança do seu grupo irão participar na segunda volta da edição de 2017, agendada para o final de setembro. Após a tomada desta primeira decisão, o IEFP é a entidade com mais equipas no topo de grupo — seis.

Maribela Freitas

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